Novo banco de avaliadores garante mais transparência à avaliação do ensino superior        

 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta quarta-feira, 23, aos 25 membros da Comissão Técnica de Avaliação da Educação Superior (CTAA). A nova comissão será responsável pelo acompanhamento dos processos de avaliação externa das instituições de ensino superior (IES) e dos cursos de graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), além de julgar os recursos interpostos pelas IES. O objetivo da iniciativa é garantir transparência, objetividade e clareza ao Sinaes.

“Daqui para frente, toda comissão de avaliação dos estabelecimentos de ensino superior será constituída por sorteio a partir do BASis (Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), composto por doutores em sua maioria, acompanhados pela CTAA”, disse Haddad. “Estamos dando o retoque final no Sinaes”, concluiu.

O novo colegiado será dirigido pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Reynaldo Fernandes – a autarquia terá mais dois representantes. Outros seis membros representarão a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), a Secretaria de Educação Superior (SESu), a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e a Secretaria de Educação a Distância (Seed). Contará ainda com 16 docentes de diferentes áreas, com comprovada competência científico-acadêmica e experiência em avaliação ou gestão da educação superior.

“A comissão é a grande guardiã do banco”, descreveu Reynaldo Fernandes. Os colegiados responsáveis pelo curso de graduação, as entidades científicas ou educacionais cadastradas no Inep indicaram nomes para compor o BASis. Integram o banco, ainda, os membros da comunidade acadêmica que se candidataram.

São critérios para participar do banco: título de doutor, cinco anos de docência em nível superior e três anos em gestão educacional nos estabelecimentos universitários. Para integrar comissões voltadas às modalidades de educação a distância e tecnológica, devem comprovar experiência específica.

Entre as vantagens da nova comissão, que garantirão a isenção do processo, em relação ao modelo anterior, estão: a escolha dos membros feita por sorteio; veto a avaliador indicado pela mesma instituição a ser fiscalizada ou oriundo do mesmo estado; o equilíbrio entre membros de IES públicas e privadas numa mesma comissão.

Fonte: MEC, 23/08/2006

 

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Sistema garante transparência de comissões avaliadoras do ensino superior         

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) criou um sistema capaz de garantir a segurança e a impessoalidade da escolha, por sorteio, dos professores que farão parte das comissões de avaliação das instituições de educação superior e de seus respectivos cursos de graduação. A metodologia será implantada no Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Basis), cujo prazo de inscrições foi encerrado no dia 4 último. No total, 11.833 professores foram indicados ou se auto-inscreveram, dos quais 86,2% são doutores; 12,5%, mestres e 1,3%, especialistas ou graduados.

Para supervisionar a seleção final dos integrantes do Basis e acompanhar as avaliações institucionais e dos cursos de graduação, o Ministério da Educação instala e dá posse nesta quarta-feira, dia 23, à Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (Ctaa). A equipe será composta por 25 membros, oriundos do Inep, das secretarias de Educação Superior (SESu/MEC), de Educação Tecnológica (Setec/MEC) e de Educação a Distância (Seed/MEC), da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e de dois representantes de cada uma das oito grandes áreas do conhecimento da educação superior do país.

Critérios — Os critérios adotados na seleção dos avaliadores serão a competência acadêmica, científica e tecnológica, a experiência administrativa e a atuação em rede com professores de outras instituições nacionais ou internacionais. Uma vez constituído o Basis, os acadêmicos que dele fizerem parte serão gradualmente capacitados para utilizar os instrumentos e conhecer os princípios do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Eles passarão a fazer parte da base a partir da qual serão montadas as comissões que farão as avaliações in loco.

Os participantes de cada uma das comissões de avaliação serão definidos de forma automática por meio de um software que escolherá os avaliadores com base no currículo acadêmico, no equilíbrio entre regiões, nos diferentes tipos de instituições (públicas, privadas, universidades, centros universitários, faculdades, centros de educação tecnológica etc.), nas áreas do conhecimento e nas modalidades de ensino (presencial ou a distância). No total, 2.364 instituições e mais de 18 mil cursos serão avaliados.

 

Fonte: Ass. de Imprensa do Inep.


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