Alerj permite privatização da Saúde
 

Movimentos vão fazer denúncia permanente dos deputados que votaram a favor do projeto do governo Sérgio Cabral

No dia 13 de setembro, o plenário da Alerj aprovou por 49 votos contra 12 o Projeto de Lei (PL) nº 767/2001, que permite entregar a gestão dos hospitais estaduais às chamadas Organizações Sociais (OS). O projeto, de autoria do governo Sérgio Cabral, tem como foco a privatização dos órgãos públicos do setor. O Fórum pela Saúde, que reúne diversas entidades sindicais, tem denunciado este modelo de gestão, que causa prejuízos à população onde já foi implantado, como em São Paulo.

Representantes de movimentos e dos bombeiros que lutam contra a privatização da saúde pública também estiveram presentes para acompanhar a votação. Porém, foram impedidos de entrar nas galerias. E foram recebidos com spray de pimenta pela tropa de choque da Polícia Militar. O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do estado (Sindsprev), que participou desde o início dos atos e da vigília contra o PL, destacou no seu site: “Foi um dos episódios mais vergonhosos da história da Alerj”. Os manifestantes permaneceram do lado de fora, nas escadarias, para alertar à população das reais intenções dos deputados e do governo Cabral (PMDB).

O texto foi aprovado, mas a Casa ainda discutirá cerca de 20 destaques – a última tentativa de aprovação de emendas rejeitadas pelo parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que acolheu 37 das 307 emendas apresentadas. As emendas destacadas são votadas individualmente.Após a votação dos destaques, o projeto será enviado à sanção do governador Sérgio Cabral.

Denúncia de Deputados

Os diversos movimentos presentes decidiram que vão denunciar todos os deputados que votaram a favor do PL 767/2011. A denúncia será constante e feita especialmente nas bases eleitorais de cada um dos parlamentares que apoiaram a privatização da saúde estadual. Cartazes com nomes, fotos e partidos desses deputados também serão produzidos.

Na foto ao lado, o deputado Coronel Jairo (PSC) é recebido, com protesto, pelos manifestantes

Fonte: ADUFRJ

 


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