Fórum Social Mundial Palestina Livre ocorre de 28 de novembro a 1° de dezembro em Porto Alegre
 

Delegações de 36 países, dos cinco continentes, já se inscreveram para o Fórum Social Mundial Palestina Livre

A atividade conta com 158 atividades autogestionadas promovidas por organizações de 21 países. Quase 3 mil  participantes já se inscreveram através do sistema de registro online e muitas outras se organizam com os seus movimentos para participar.

A CSP-Conlutas estará presente com algumas atividades e iniciativas como a solidariedade ao povo Palestino e sua luta. Entre os eixos defendidos pela Central nessa atividade será a exigência aos governos brasileiros que rompam os acordos comerciais com o Estado sionista de Israel, que só tem crescido no último período. Um dos  temas  centrais é a questão militar, indústria bélica e segurança. 

Difundirá a campanha internacional do BDS (Boicote, Desinvestimentos e Sanções) a Israel, que visa acabar com essas relações e  também é apoiada pela Central.

O BDS tem resultado em conquistas importantes em diversas outras partes do mundo, como o rompimento de contratos milionários com empresas que atuam na construção do muro, de assentamentos ilegais ou de outros aparatos que sustentam a segregação na Palestina.

Apesar de esse movimento vir se expandindo em todo o globo, no Brasil algumas ações vão na contramão dessa corrente, como a adesão do País ao TLC (Tratado de Livre Comércio) Mercosul-Israel e negociações comerciais bilaterais. O Brasil hoje é um dos principais importadores de armas e serviços sobre segurança, com vários convênios de assessoria para o governo federal e governos estaduais.

Além dessa campanha, os palestinos seguem em luta  pelo fim imediato da ocupação militar e colonização de terras árabes, e a derrubada do muro do apartheid, que vem sendo construído na Cisjordânia desde 2002, dividindo terras, famílias e impedindo os palestinos do direito elementar de ir e vir; o reconhecimento dos direitos dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade; o respeito, proteção e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de Israel, até os dias atuais.

 

 

 

Fonte: CSP - Conlutas, [Andes-SN, 21/11/12].

 

 


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