Entidades fecham preparativos para a Marcha a Brasília de 24 de abril
 

Aconteceu nesta quarta-feira (17) a penúltima reunião organizativa do Espaço de Unidade e de Ação, para definir detalhes de logística e organização da Marcha a Brasília, que acontece no dia 24 de abril, contra a política econômica do governo federal e a retirada de direitos dos trabalhadores.

De acordo com o 3º secretário do ANDES-SN, Rondon de Castro, que participou da reunião representando o Sindicato, foram tomadas providências para a vinda de mais 2.500 trabalhadores e fechadas questões referentes a transporte, água, alimentação, carro de som e segurança. “As expectativas estão altas, as pessoas que vêm estão entusiasmadas e devem realizar atos após a Marcha. Estamos esperando entre 15 e 20 mil pessoas”, afirma Castro.

O diretor do ANDES-SN também informa que até sexta-feira (19) a organização da Marcha ainda recebe a adesão de entidades que queiram se somar ao movimento. “Os acertos finais da organização da Marcha serão definidos na nossa última reunião, que acontecerá no dia 23 de abril, às 17 horas. As entidades que ainda quiserem aderir à Marcha, podem entrar em contato com a coordenação nacional da CSP-Conlutas”, diz Rondon de Castro.

A Marcha a Brasília é uma iniciativa da CSP-Conlutas em conjunto com diversas entidades nacionais de trabalhadores como: ANDES-SN, Sinasefe, Condsef, “A CUT pode mais”, Cobap, CNTA, CPERS, MST, Fenasps, ANEL e outras entidades.

No dia 24 de abril, a Marcha sairá do estádio Mané Garrincha, local de concentração, às 9h30, para percorrer as ruas da capital federal e terminar às 12h30. No início da tarde, acontecerão reuniões e outras atividades programadas por categorias em ministérios e no Congresso Nacional.

Ato da Educação

No mesmo dia, a partir das 14h, será realizado o Ato da Educação, em frente ao MEC. O Ato ocorre em defesa das melhorias nas condições de ensino e de trabalho, em defesa do investimento imediato de 10% do PIB para a educação pública e contra a implementação da Ebserh que ataca a autonomia e privatiza os hospitais universitários (HU). O Ato também irá cobrar, do governo Dilma e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o atendimento das pautas acumuladas com a greve de 2012.

No Ato da Educação também ocorrerá o lançamento do Dossiê sobre a precarização das condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino (IFE) e a reafirmação das lutas pela educação pública brasileira.

Várias entidades vinculadas ao movimento em defesa da educação pública brasileira irão compor o Ato, entre elas: ANDES-SN; Sinasefe; CFESS; CSP-Conlutas; Anel; Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe; Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde e coletivos de oposição de esquerda da UNE: Vamos à luta; Barricadas abrem caminhos; Juntos; Levante; Rompendo amarras.

 

  • Confira aqui a convocatória para o Ato da Educação.

 

Fonte: ANDES-SN, 17/4/13.

 


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