Em reunião com comunidade, Comissão formada por Conselheiros do CONSU garante que não haverá intervenção em Três Rios
 

A comunidade de Três Rios/UFRRJ participou de consulta para a nova direção do Instituto. Havia uma única chapa concorrendo ao pleito, encabeçada pela Profa. Julianne Alvim Milward de Azevedo e pelo Prof. José Leonardo Ribeiro Macrini, respectivamente candidatos a diretora e vice-diretor do ITR.

A Comissão Eleitoral, presidida pelo Prof. Paulo Brasil Dill Soares, adotou a proporcionalidade de 50% para o segmento estudantil e 50% para o conjunto dos servidores (professores e técnico-administrativos). Essa proporcionalidade foi construída pela comunidade na lógica de um coeficiente eleitoral local que não subvalorizasse o voto discente na relação com cada segmento. Dessa forma, professores e técnico-administrativos foram compreendidos como categoria de servidores públicos.

A eleição aconteceu no dia 02 a 04/4. A apuração foi realizada no dia seguinte. Dos 313 votantes (276 estudantes e 37 servidores (36 professores e 1 técnico-administrativo), 88,66% referendaram a chapa. Houve 11 votos nulos e 38 em branco.

O processo eleitoral, no entanto, foi contestado pelo segmento dos técnico-administrativos. Segundo eles, o percentual deveria ter sido 33,33% para cada um dos segmentos, já que esta é uma prática adotada na Universidade Rural.

De acordo com o Caderno 2 – Proposta do ANDES-SN para a Universidade Brasileira (edição atualizada/ janeiro de 2013): a) a escolha de dirigentes deve ser realizada por meio de eleições diretas e voto secreto, com participação universal ou paritária, de todos os docentes, estudantes e técnico-administrativo; b) os conselhos superiores acadêmicos sejam responsáveis pela organização das eleições de dirigentes, a partir de critérios democraticamente estabelecidos pela comunidade acadêmica.

O mesmo documento afirma que “o diretor e o vice-diretor de unidades acadêmicas sejam nomeados pelo reitor, após eleição direta realizada em cada unidade, por meio de voto secreto, com participação, universal ou paritária, de todos os docentes, estudantes e técnico-administrativos” (página 25).

As práticas de escolhas de diretores de unidades, assim como coordenadores de cursos, têm se apresentado de formas variadas na UFRRJ, algumas muito próximas ao que aconteceu no ITR. No entanto, com algumas exceções, as definições das proporcionalidades e das metodologias dos processos de escolha desses dirigentes são aprovadas pela ampla maioria da comunidade da unidade.

A diretoria da ADUR-RJ reconhece a legitimidade de processos realizados a partir de critérios democraticamente estabelecidos pela comunidade acadêmica e preocupa-se com as dificuldades de adoção de um padrão de escolha de dirigentes de unidades na Universidade.

 

 

 


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