Governo manda Universidade Rural cortar insalubridade dos professores e dos técnicos
 

A Universidade Rural foi notificada pelo Tribunal de Contas da União - TCU, via ofício 0433/2013, de 27 de março corrente, para que suspenda IMEDIATAMENTE os pagamentos de adicionais de periculosidade e de insalubridade, em cumprimento ao subitem 9.6.10 do Acórdão 2098/2007 – 1ª Câmara (deliberação que julgou as contas de 2000 da UFRRJ). 

A informação foi transmitida à Diretoria da ADUR-RJ pelo Pró-Reitor de Assuntos Administrativos, Prof. Pedro Paulo de Oliveira Silva. Segundo ele, o TCU cobra da Reitoria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro um Laudo de Avaliação Ambiental, que justifique o pagamento desses adicionais aos servidores (professores e técnico-administrativos) da UFRRJ. Ainda de acordo com o Pró-Reitor, a instituição notificará o corte desses percentuais a partir do mês de junho (contracheque de maio).

Em assembleia da ADUR-RJ, realizada ontem (17), os professores deliberaram por consultar o advogado para analisar a forma adequada para se impetrar uma ação judicial, a fim de garantir a manutenção do pagamento da insalubridade e da periculosidade aos docentes.

Segundo o assessor jurídico da ADUR-RJ, para instrumentalizar a ação, ele precisará da notificação oficial da Administração Superior informando a suspensão dos adicionais de insalubridade e de periculosidade.

Enfatizamos que o corte dos percentuais é resultado da ausência de um Laudo Ambiental, de responsabilidade exclusiva da Administração Superior da UFRRJ.

Diretoria da ADUR-RJ cobrou informações a Reitoria

Durante a Assembleia, a Profa. Ana Cristina S. dos Santos, presidente da ADUR-RJ, lembrou aos presentes que a Diretoria da Seção Sindical, em 28 de julho de 2010, orientada pelo assessor jurídico, enviou ofício ao Reitor Ricardo Miranda, solicitando esclarecimentos sobre a periculosidade/insalubridade. Pedia informações sobre as providências que estavam sendo adotadas para “apurar/atualizar os quadros existentes sobre as condições de trabalho dos professores desta Universidade em face da existência de agentes insalubres, perigosos e penosos, com os quais lidam muitos e muitos docentes desta instituição”.

Pelo mesmo documento, a Diretoria da ADUR-RJ deixava claro o desejo de indicar um docente para acompanhar o que estava sendo realizado pela Reitoria para garantir o cumprimento das normas técnicas sobre a insalubridade e a periculosidade.

Passados mais de dois anos, a Diretoria da Seção Sindical ainda não obteve respostas ao ofício citado.  

 

 

 


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