Servidores públicos estaduais da Bahia reagem ao ataque do Governo Wagner
 

Indignados com o percentual de 2,5% proposto pelo Governo Wagner para o reajuste linear, que não aumenta salários, mas apenas repõe as perdas inflacionárias relativas ao ano anterior, representantes do Movimento Docente (MD) das Universidades Estaduais da Bahia fizeram vigília na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta terça-feira (30), juntamente com servidores estaduais de diversas categorias.

Até março deste ano, as perdas salariais de 2012 representavam 5,8%. No entanto, o projeto encaminhado ao legislativo, na segunda-feira (29.04), reduz o percentual a menos da metade, reafirmando o desrespeito deste governo com a classe trabalhadora.

Após intensos protestos dos servidores estaduais, representantes do MD, FETRAB, APLB, CSP-CONLUTAS da Bahia, entre outros, foram recebidos pelo líder da maioria na ALBA, o petista Zé Neto, que reafirmou a intenção em votar o projeto em caráter de urgência. Repreendendo a atitude, os representantes dos servidores exigiram uma coversa direta com o Governador, para evitar a radicalização nas mobilizações do funcionalismo estadual.

O deputado governista afirmou que entraria em contato com o secretariado do estado e os demais deputados para adiar a votação do projeto, mas não se comprometeu com o agendamento de um encontro entre os servidores e Jaques Wagner.

“A expectativa pelos 5,8% de reajuste linear, retroativo a janeiro, foi alimentada pelas declarações dos representantes do governo, inclusive nas mesas de negociação com diversas categorias. O percentual proposto por Jaques Wagner não repõe as perdas inflacionárias e, é encarado pelo Movimento Docente como uma provocação”. Afirma o presidente da ADUSC, Carlos Vitório.

Ás vésperas do dia internacional dos trabalhadores, os manifestantes em vigília na ALBA, demonstraram disposição para Lutar e impedir tamanha perda para os servidores baianos. Isto garantiu o agendamento de uma reunião com o governador para esta quarta-feira, 1º de Maio, ás 9:30 hs.

 

 

 

Fonte: Adusc - Seção Sindical, 30/4/13.

 


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