Logo após reeleição, Alckmin e Metrô suspendem reintegração de metroviários

 

Nesta quarta-feira (8), por volta do meio dia, os metroviários de São Paulo, readmitidos graças a forte campanha pela reintegração dos 42 trabalhadores demitidos durante a última greve realizada pela categoria, receberam a notícia de que o Metrô e o governo do Estado recorreram e conseguiram suspender a liminar expedida em decisão judicial pela reintegração do primeiro grupo de trabalhadores. 

Embora nem o Sindicato e nem os trabalhadores tenham recebido a notificação, a advogada dos metroviários, Eliana Ferreira, que acompanha o caso e tem lutado para reverter esta situação que se evidenciou como clara perseguição política, recebeu a notícia ao comparecer nesta quarta no Fórum de São Paulo.  

Segundo Camila Lisboa, uma das metroviárias demitidas, o Sindicato pretende recorrer e barrar esta suspensão que acontece três dias após a reeleição do governador Alckmin. 

Readmissões

A greve dos metroviários de 5 a 10 de junho foi duramente criminalizada pelo governo do estado de São Paulo, que judicializou o movimento, perseguiu as lideranças, demitindo 42 trabalhadores acusados de vandalismo, e fez uso do aparato policial para reprimir as manifestações. 

No final de agosto, um primeiro grupo de metroviários demitidos foi reintegrado após expedição de uma liminar favorável à readmissão, concedida pela Justiça do Trabalho.  

No dia 30 de setembro, mais 23 trabalhadores foram readmitidos através de liminar da justiça, faltando apenas sete metroviários serem readmitidos para que a luta da categoria seja vitoriosa.

 

*Com informações da CSP-Conlutas

 

 Fonte: ANDES-SN, 9/10/14.

 

 


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