Ato em defesa do Arquivo Nacional pede fim do desmonte e da perseguição aos servidores do órgão

11 de janeiro de 2022Imprensa ADUR-RJ

  🗓️ Na manhã desta terça-feira, 11 de janeiro, aconteceu um ato em defesa do Arquivo Nacional, localizado na Praça da República, no Centro do Rio de Janeiro. 📣 As entidades que organizaram as chamadas para o ato e que estiveram presentes na mobilização definiram a importância do movimento como tremenda, devido ao descaso do poder público e tentativas de desmonte do acervo de materiais históricos que são essenciais para estudos e pesquisas sobre a construção e conservação das memórias históricas do Brasil. 👩🏽‍💻 📖 O ato também pedia o fim da perseguição e ataques contra os funcionários que trabalham no Arquivo Nacional e que vinham denunciando o descarte de documentos e materiais realizado pela atual administração pública do órgão. 💻 📲 Em live de chamada para o ato feita ontem (10/01) pelo canal no YouTube da TV 247, diversos profissionais do audiovisual brasileiro, historiadores, pesquisadores, e ex-funcionários do Arquivo Nacional se juntaram para alertar sobre a necessidade de defesa do Arquivo Nacional para a preservação da história do Brasil. 💬 Ainda no final de 2021, entidades científicas e históricas brasileiras já haviam denunciado a exoneração de funcionários de carreira do Arquivo Nacional feita pelo governo federal. Na mesma edição do Diário Oficial da União em que as exonerações foram anunciadas, em 19 de novembro do último ano, o presidente Jair Bolsonaro nomeou para a direção do órgão um bacharel em direito sem a menor experiência técnica e acadêmica para chefiar a instituição. 📈 ❌ Em pouco tempo no cargo, o novo diretor, Ricardo Borda D’Água de Almeida Braga, já vem causando mais desmontes no Arquivo Nacional, e segundo reportagem publicada pelo Estadão, afastou 5 funcionários da instituição que se manifestaram em desacordo com suas propostas de reestruturação administrativa do órgão.