Seis anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

14 de março de 2024 Comunicação da ADUR Nesta quinta-feira, 14 de março, completam-se seis anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Até agora, é perturbador testemunhar a falta de respostas concretas e a sensação de impunidade que permeia esse caso. É com grande pesar que a ADUR relembra este trágico episódio, mas é também imperativo que as autoridades responsáveis assumam a responsabilidade de conduzir uma investigação transparente e eficiente. Marielle Franco não era apenas uma representante política, mas uma voz incansável por sua luta contra a violência policial, pelos direitos das minorias, pela defesa dos direitos das mulheres negras e da comunidade LGBTQIA+. Sua morte não apenas ceifou uma vida valiosa, mas também deixou um vazio na esperança por justiça e segurança para todos. O silêncio e a inação apenas perpetuam a sensação de impunidade que assola nossa sociedade e mina a confiança na justiça. Segundo o MPRJ, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa (conhecido como Suel) e o ex-policial militar Ronnie Lessa tiveram participação nas mortes da vereadora e do motorista. Suel é apontado como o responsável por monitorar a rotina da vereadora e Ronnie Lessa, segundo as investigações, foi um dos autores materiais do crime. O ex-policial, inclusive, disse em delação que Domingos Brazão, conselheiro do TCE, foi o mandante do crime. O acordo de delação de Ronnie Lessa, entretanto, não foi homologado pela Justiça. Enquanto isso, a família de Marielle Franco, assim como toda a sociedade, anseia por respostas e justiça. Queremos saber quem foi o mandante deste crime bárbaro, e por que essa quadrilha segue promovendo atividades ilícitas pela cidade, em especial na Zona Norte. A ADUR seguirá exigindo que medidas concretas sejam tomadas para garantir que os responsáveis por esse crime hediondo sejam identificados, julgados e punidos de acordo com a lei.