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ADUR manifesta pesar pela morte do diretor e dramaturgo Zé Celso

Nesta quinta-feira o país se despede de um dos mais célebres dramaturgos brasileiro. Zé Celso Martinez Corrêa faleceu aos 86 anos após um incêndio atingir seu apartamento, em São Paulo.

Zé Celso começou sua carreira no teatro na década de 1950, enquanto cursava Direito na Universidade de São Paulo. Ele nunca chegou a concluir o curso, mas durante esse período, dentro do Centro Acadêmico 11 de Agosto, passou a integrar o grupo que mais tarde formaria o Teatro Oficina.

O maior legado de Zé Celso é o Teatro Oficina Uzyna Uzona, uma das companhias de teatro mais longevas do país, em atividade há 65 anos. Por ela passaram grandes nomes da dramaturgia: Zezé Motta, Fernanda Montenegro, Marieta Severo, entre outros.

Nas produções teatrais, o dramaturgo é conhecido pela excentricidade e por subverter a lógica do teatro tradicional, com peças que provocavam e interagiam com a plateia. Zé Celso confrontou e lutou contra o moralismo conservador ao incorporar a nudez e a escatologia nos palcos. A transgressão é, até hoje, a marca do Teatro Oficina.

Zé Celso e a companhia de teatro também foram alvos dos militares no período da ditadura. Em 1966 o Teatro Oficina foi destruído por um incêndio provocado por paramilitares. Após o incêndio foram feitas peças para angariar fundos e reconstruir o prédio, o  Teatro Oficina então viveu sua melhor fase.

Em 1967 a montagem de “O rei da Vela”, de Oswald de Andrade, tornou a companhia internacionalmente reconhecida. O apogeu do Teatro Oficina veio com as peças “Galileu Galilei”, em 1968 e “Na selva das cidades” em 1969, obras do dramaturgo alemão Bertold Brecht.

O comprometimento de Zé Celso com a vida política e cultural do país irritava os militares. Em 1968, no Teatro Princesa Isabel, no Rio de Janeiro, os militares chegaram a invadir o palco e agredir os atores durante a encenação do espetáculo “Roda Viva”, do Chico Buarque.  Após o ocorrido a censura proibiu a apresentação da peça, que só foi remontada em 2019.

Em 1974 o dramaturgo foi preso e torturado pela ditadura militar. Sem conseguir exercer a profissão no Brasil por causa da censura, Zé Celso se exilou em Portugal e durante esse período se aprofundou nas obras e teorias do dramaturgo alemão Bertold Brecht. 

Hoje, mais do que um dia para se entristecer pela perda trágica do grande Zé Celso, é também um dia de rememorar e celebrar o que ele significou para a cultura e política do país. 

A ADUR manifesta profundo pesar com a perda do multiartista e estende os sentimentos e condolências aos familiares, amigos, fãs e especialmente ao marido Marcelo Drummond.

Viva Zé Celso! Viva o Teatro Oficina!


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