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Marcha das Margaridas: poder e participação política das mulheres

Chapéus de palha, camisas lilás, e margaridas nas estampas, nas cabeças e em punho. É assim que milhares de mulheres de todo o Brasil ocupam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na Marcha das Margaridas. A jornada acontece a cada quatro anos e em 2023 tem como tema “Pela reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver!”.

O movimento é uma ação estratégica de mulheres do campo e da floresta promovido por diversas organizações sindicais e de classe, grupos feministas, além de movimentos sociais nacionais e internacionais. A Marcha das Margaridas possui construção coletiva, e propõe “um projeto de sociedade sem violência, onde a democracia e a soberania popular sejam respeitadas, a partir de relações justas e igualitárias”, como afirma o site oficial da Marcha.

Este ano a marcha reuniu mais de 100 mil pessoas nos dias 15 e 16 de agosto. A abertura do evento contou com a participação das ministras dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara; da Cultura, Margareth Menezes; da Igualdade Racial, Anielle Franco; das Mulheres, Cida Gonçalves; da Saúde, Nísia Trindade, do Esporte, Ana Moser; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; do Meio Ambiente, Marina Silva; além da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e de outros ministros. No segundo dia, o evento contou com a presença do presidente Lula e da primeira dama, Janja.

A pauta da Marcha das Margaridas de 2023 foi entregue ao governo federal e ao Legislativo ainda em junho. E durante o evento, na última quarta, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou que Margarida Alves é agora considerada heroína da pátria. Por 39 votos a 25, os parlamentares do Senado aprovaram a inscrição do nome de Margarida Alves no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O texto é de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), relatado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) na Comissão de Educação e Cultura.

No encerramento da Marcha, o presidente Lula, em pronunciamento, anunciou uma série de medidas voltadas para as trabalhadoras rurais. Dentre as principais estão o Plano Emergencial de Reforma Agrária, que vai priorizar mulheres no processo de seleção e o Pacto Nacional de Prevenção ao Feminicídio, que prevê a entrega de 270 unidades móveis para acolhimento e orientação às vítimas de violência.

“Da luta eu não fujo. É melhor morrer na luta do que morrer de fome”

A Marcha das Margaridas possui esse nome em homenagem à Margarida Alves, sindicalista e defensora dos direitos humanos brasileira, nascida em 1933, na Paraíba. Uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical no país, ainda na infância ela foi expulsa das terras que morava, junto com a família, por latifundiários.

 

À frente do sindicato local de sua cidade, Margarida foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na justiça do trabalho local, lutando pelos direitos humanos durante a ditadura militar brasileira. A atuação combativa de Margarida despertou a raiva de grandes latifundiários da região. No dia 12 de agosto de 1983, aos 50 anos, foi brutalmente assassinada, na frente de seu único filho e do marido.

Apesar da grande repercussão, o crime segue impune. Mas o legado de Margarida permanece vivo e se renova a cada 4 anos, com a Marcha das Margaridas.


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