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Nova Biblioteca Central: uma espera de anos

No início de 2016, ainda durante as férias letivas, uma forte chuva arrancou parte do telhado do terceiro andar da Biblioteca Central (BC), molhou livros, trouxe infiltrações e paredes mofadas. Segundo a diretora do prédio, a bibliotecária Mirian Neves, esta não foi a primeira vez que a BC sofreu com chuva.

– Sempre foram consertos paliativos, mas dessa vez, a Coordenadoria d111111e Projetos de Engenharia e Arquitetura (COPEA) achou que não seria por bem fazer reparos e sim trocar tudo. Por isso a Biblioteca ficou quatro meses fechada, inclusive durante a primeira semana do período.

Além da troca do telhado, outra obra que está em andamento – há algum tempo – é a construção da nova Biblioteca Central. Iniciada há doze anos, a obra vem se arrastando até hoje.

Depois de algum tempo estagnada por problemas com a empresa anterior, agora a previsão é que a nova BC esteja em funcionamento a partir do segundo semestre de 2017.

O projeto teve de ser dividido em três fases: predial, rede e parqueamento. Destas, a predial, que é toda a estrutura física, está pronta. Agora é a rede que está em andamento.

– Se fosse um projeto muito caro, a Universidade não poderia fechar contrato com nenhuma empresa por conta do alto valor. O engenheiro disse que se a parte de parqueamento não estiver pronta até a previsão de entrega, dá pra fazer uma calçada, um caminho de cimento para que haja acesso até a entrada.

O novo prédio promete sanar vários problemas que já são velhos conhecidos dos usuários da BC. As quedas de energia, tão comuns na UFRRJ, hoje prejudicam o funcionamento – principalmente no período noturno – e a orientação para os funcionários é que quando acaba a luz à noite, eles devem ir embora. Também faltam cadeiras e sistema de ventilação adequados. O projeto prevê que a nova estrutura tenha gerador de energia e transferência da casa de força para a parte externa do prédio; ar- condicionado em todas as salas; 2300m²a mais do que o prédio atual; modernizações no sistema e elevador para mobilidade de pessoas deficientes.0000

Novo prédio terá mais refrigeração

– Você não tem que esperar ter alguém [com deficiência] para ter isso. O ideal é que a gente conseguisse o mínimo de acessibilidade possível para se vier algum deficiente. E essa é a única biblioteca do entorno, não dá pra pensar só na comunidade universitária porque a gente atende alunos do ensino básico também.

 

A ADUR tentou contato com a Coordenadoria de Projetos de Engenharia e Arquitetura (COPEA), mas até o fechamento desta matéria, não obteve sucesso.