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11 de fevereiro: Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 11 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura

Hoje é comemorado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas, em 2015, para promover a equidade de gênero na ciência. A maior participação de mulheres na produção do conhecimento científico é um dos pilares para a execução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, contidos na Agenda 2030 da ONU. Para a professora do Departamento de Tecnologias e Linguagens do Instituto Multidisciplinar e do Mestrado em Modelagem Matemática e Computacional, Claudia Mazza, a tarefa de despertar o interesse de mulheres e meninas para a ciência não é apenas dos grupos ligados às questões de gênero e diversidade, mas de toda a sociedade. Para isso, também é importante desmistificar estereótipos machistas sobre pesquisadores e pessoas que produzem ciência no cotidiano.

“É preciso dar oportunidades para que, principalmente as meninas, conheçam o trabalho de mulheres cientistas. Até mesmo para mudar a visão de que cientista é aquele sujeito esquisito, descabelado, que usa óculos e jaleco”.

De acordo com os dados da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO),

menos de 30% dos pesquisadores do mundo são mulheres

. E do total de mulheres no ensino superior, apenas 30% escolhem áreas relacionadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Mazza aponta que um dos obstáculos é a falta de espaço. Segundo a professora, as mulheres são menos convidadas para eventos de divulgação científica. “Como pesquisadora observei que muitas colegas realizavam pesquisas interessantíssimas mas não eram convidadas com frequência como palestrantes em eventos científicos, por exemplo”. A partir dessa constatação, a pesquisadora passou a se dedicar a dar mais visibilidade ao trabalho realizado pelas cientistas brasileiras. Decidiu então organizar o 1º Encontro Fluminense de Mulheres em Biomatemática.

Cientistas da Rural

A participação de mulheres nos programas de iniciação científica da Universidade Rural está em expansão. Segundo um levantamento feito pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), o Programa de Iniciação Científica Voluntária (PICV) é a modalidade que conta com o maior número de orientadas. Já no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) as mulheres são maioria como orientadas, porém minoria enquanto pesquisadoras. Em dezembro de 2022 a UFRRJ contava com 1.217 professores, sendo 531 mulheres e 686 homens. No corpo discente 63,6% dos estudantes que ingressaram no ensino superior são do sexo feminino. A professora complementa que, mesmo em meio a estranhos movimentos que tentam desacreditar a ciência, temos exemplos incontestáveis da contribuição das cientistas para a melhoria da vida das pessoas. Mas é preciso fazer as informações chegarem até a população. A ADUR compreende que a equidade de gênero deve ser considerada fundamental para promover a excelência científica e tecnológica. Nesse Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

parabenizamos as pesquisadoras e reconhecemos suas contribuições

nas diversas áreas do conhecimento. Nos manteremos firmes no propósito de promover a igualdade entre homens e mulheres.

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