ADUR cobra respostas das autoridades após RJ registrar 7 mortes causadas pela chuva
- ADUR

- 23 de mar. de 2024
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23 de março 2024 Comunicação da ADUR O número de mortes pela chuva no Estado do Rio de Janeiro subiu para 7 pessoas no começo da manhã deste sábado (23). A informação foi confirmada pelo Comitê de Chuvas RJ, que cuida das ações de combate aos efeitos do temporal. As chuvas trágicas que assolaram Petrópolis trouxeram consigo uma devastação de proporções catastróficas. A tragédia ceifou vidas, destruiu lares e deixou uma marca indelével na comunidade. As intensas precipitações, exacerbadas pelo desmatamento, pela ocupação desordenada e pela topografia acidentada da região, desencadearam uma série de deslizamentos de terra e inundações. Ruas se transformaram em rios torrenciais, arrastando tudo em seu caminho, enquanto moradores lutavam desesperadamente para salvar suas famílias e pertences. As tempestades no Rio de Janeiro têm sido uma fonte recorrente de problemas e desafios para seus residentes, destacando a falta de planejamento urbano adequado na cidade. Uma das principais questões é a falta de infraestrutura adequada para lidar com o volume de água que as tempestades trazem. O sistema de drenagem da cidade muitas vezes é insuficiente, resultando em inundações generalizadas em áreas baixas e em encostas. A ADUR exige uma solução das autoridades sobre prevenção e preparação para desastres. O debate sobre a gestão ambiental, o planejamento urbano e a resposta a emergências precisa se intensificar, principalmente tendo em vista que desastres como esse ocorrem anualmente, sempre na mesma época do ano. É essencial que haja um planejamento urbano integrado e sustentável para enfrentar esses desafios de forma eficaz. Isso inclui investimentos em infraestrutura de drenagem, regularização fundiária, recuperação de áreas degradadas e reflorestamento, além de políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Também é fundamental promover a conscientização da população sobre os riscos associados às tempestades e incentivar práticas sustentáveis de ocupação e uso do solo.



