ADUR e reitoria regularizam sede no campus Seropédica

Na manhã desta terça-feira, dia 19 de julho, a presidente da ADUR, Elisa Guaraná, e o reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Roberto de Sousa Rodrigues, celebraram a assinatura do termo de permissão de uso do espaço da sede da ADUR no campus Seropédica. Com a assinatura do documento, a ADUR passará a pagar, por meio de GRU, uma taxa mensal. Em 2019, a Controladoria-Geral da União fez um relatório de avaliação sobre a ocupação irregular dos espaços físicos da UFRRJ e constatou que a ADUR, assim como o Sintur, Faperj, e outras instituições, deveriam regularizar a situação do espaço utilizado. A presidente da ADUR considera que a assinatura deste termo de uso do espaço é um momento de repactuação com a UFRRJ. E também oferece estabilidade para a atuação do sindicato nesse momento político de ataques às organizações sindicais. "A gente tem acompanhado o que vem acontecendo nas outras Universidades. Esse questionamento por parte do governo federal foi usado como um movimento de tentativa de expulsão dos sindicatos de dentro das universidades. E em algumas universidades, sob intervenção, a expulsão de fato ocorreu. A ADUR tem 43 anos. É muito importante garantir essa estabilidade política e administrativa na relação entre ADUR e Reitoria", afirma Elisa Guaraná. O reitor reforçou a importância do espaço dos sindicatos estarem regulamentados: “A gente sempre trabalhou com as organizações sindicais dentro da Universidade, e tem uma importância muito grande para nós professores e para os técnicos administrativos. A reitoria não vai medir esforços para ter toda a regulamentação e fazer com que as associações dos professores e dos técnicos administrativos consigam ter estrutura para dar suporte aos nossos servidores”. O vice-reitor César Augusto Da Ros também participou da assinatura do termo de permissão e destacou a importância da permanência dos sindicatos dentro da Universidade. “Acho fundamental que não haja nenhum tipo de risco para a atividade sindical, que é o que garante a defesa dos direitos das categorias, tanto da ADUR quanto do Sintur. Não faz sentido que uma entidade sindical não tenha sede e proximidade com a sua categoria. A nossa parte é garantir que não haja nenhum tipo de questionamento à frente. Nesse momento crítico que a gente está vivendo tudo é passível de judicialização, e que coloca a gente em uma corda bamba”. A professora Luciana Amorim, segunda tesoureira da ADUR, lembrou que o processo de regularização começou na gestão passada. "Fico muito feliz em participar desse momento que finaliza esse termo de permissão e garante estabilidade para a ADUR." Na mesma reunião a presidente da ADUR informou a aprovação em Assembleia Geral do desejo da construção de uma subsede no IM. Foram tratados os caminhos administrativos para dar início ao pleito junto à UFRRJ.