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ADUR mostra apoio à Ministra da Saúde, Nísia Trindade

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 22 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

22 de março de 2024 Comunicação da ADUR A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem um currículo e uma carreira que falam por si: além da ampla produção acadêmica, ela é membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Mundial de Ciências; presidiu a Fiocruz (inclusive durante a pandemia de COVID 19); e é uma referência na área de pensamento social brasileiro e saúde pública. No entanto, nos últimos dias, em razão de uma série de comentários machistas, a ministra se tornou alvo de "críticas indevidas" por parte do Centrão e da imprensa. Segundo ela, o que existe é uma pressão para tachá-la de "frágil" e "má gestora". Mas a história de Nísia está acima disso. Nísia Trindade é vítima de uma campanha de difamação. Ao reconhecer que havia distorções que vinham do governo passado na pasta, ela arregaçou as mangas e começou a reformar o Ministério. A liberação de recursos e a distribuição para estados e municípios passou por um filtro, e as indicações políticas do senador Flávio Bolsonaro foram dispensadas. Nísia ainda busca centralizar compras e apresentar um comitê de gestão, para ter mais transparência na pasta. Questões como a epidemia de dengue e a situação dos ianomâmis também estão no seu radar. Ao sair em sua defesa, a ADUR denuncia também a evidente questão de gênero envolvendo o caso. A sociedade tem grande dificuldade de ver uma mulher no Ministério da Saúde, principalmente a primeira ministra da história, embora 75% da força de trabalho do SUS seja de mulheres. O modelo agressivo e masculino para exercer autoridade é apenas uma das barreiras que Nísia enfrentou ao longo de sua trajetória como gestora. Como o machismo é uma característica estrutural da nossa sociedade, existem situações em que precisamos nos posicionar, principalmente quando o assunto é a luta por equidade salarial e paridade em posições de liderança.          

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