ADUR-RJ apoia o governo brasileiro contra as manobras político-econômicas da direita com o tarifaço
- ADUR

- 1 de ago.
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01 de agosto de 2025 No início de julho, o governo estadunidense anunciou a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros, justificando-a com uma miscelânea de alegações comerciais e políticas, e causando enorme perplexidade, não apenas no Brasil como em diversas nações.As alegações do governo estadunidense incluíram desde explícita retaliaçãos às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Trump, que responde a processo por tentativa de golpe de Estado, a supostos prejuízos sofridos por empresas de mídia social dos EUA no Brasil. As pretensas acusações incluíram até ataques aos serviços de pagamento eletrônico (Pix), que em nada interferem na economia de qualquer país. A determinação foi articulada por membros da família Bolsonaro como estratégia de pressão internacional para anistiar o ex-presidente em sua mais do que comprovada participação em atos antidemocráticos e de atentado ao país, ações que incluem ainda outros personagens do alto escalão do governo anterior e a massa de manobra ideologicamente recrutada pelo bolsonarismo. E como era de se esperar, e foi traiçoeiramente planejado por esses traidores da pátria, as medidas provocam sérios problemas à economia nacional e, consequentemente, aos trabalhadores brasileiros. Afetam, entre outros, setores como café, carne bovina, frutas e pescado, considerados estruturais para a movimentação econômica, com reflexos no aumento da inflação e do desemprego em várias categorias. Mas o Brasil não ficou de braços cruzados. O presidente Lula da Silva, desde o início desse processo, enfatizou que o país não estava sujeito a nenhum tipo de ingerência, e defendeu com determinação a soberania nacional, mostrando ao mundo os prejuízos causados pelos pseudo-patriotas brasileiros, que defendem apenas seus interesses políticos pessoais, usando a nação como poder de barganha. E embora o mandatário brasileiro não tenha conseguido contato pessoal com Trump, mobilizou diversos representantes do governo, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad, em missões bilaterais com políticos e setores econômicos norte-americanos, o que influenciou em acordos que excluíram itens como petróleo, suco de laranja e aviões, que escaparam neste primeiro momento do tarifaço. Mas há ainda um longo caminho a percorrer nessa batalha político-econômica, e a Associação dos Docentes da Universidade Rural do Rio de Janeiro apoia todas as ações que defendam a soberania brasileira contra as manobras da direita mundial.



