ADUR-RJ se posiciona contra as atrocidades do governo federal
- ADUR

- 2 de dez. de 2022
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02 de dezenbro de 2022 Imprensa da ADUR-RJ A diretoria da ADUR-RJ se soma a todas as mobilizações que visam reverter os cortes orçamentários que impactam duramente o funcionamento das Universidades e Institutos Federais por parte do governo federal. Após desmentir que iria contingenciar os recursos de custeio das universidades, o Ministério da Economia retrocedeu e anunciou o corte de 344 milhões. Sem estes recursos financeiros, a atuação das IFES fica inviável, pois irá faltar dinheiro para pagar as contas básicas, como o serviço de limpeza, luz, água, telefone, segurança e os salários trabalhadores terceirizados. Isso também impacta nas bolsas de pesquisa e de permanência concedida aos estudantes. Vale frisar que neste fim de mandato de Jair Bolsonaro, o orçamento de diversos setores da administração pública está comprometido. Por incompetência ou má fé, o governo diz que não tem recursos para pagar a folha da Previdência Social. O descalabro é tanto que, no caso dos recursos das universidades, o primeiro havia sido feito na última segunda-feira (28). Então, a medida tinha travado cerca de R$ 1,4 bilhão na área da Educação, sendo R$ 344 milhões de universidades. Ontem (quinta-feira,01), as instituições voltaram a ter os recursos disponíveis em seus sistemas, mas horas depois foram novamente bloqueados. Segundo fontes, o MEC havia entendido que não era sua competência fazer o bloqueio e devolveu a verba às instituições. Mas a secretaria de orçamento federal, da Economia, promoveu o corte do orçamento. A profunda crise que a administração pública está sofrendo é fruto de incompetência do atual governo, mas também da regra do “Tetos de Gastos”, adotada depois do golpe de 2016 que inviabiliza a continuidade de diversos serviços públicos essências. O sindicato dos professores da UFRRJ reafirma a luta pela defesa das Universidades e Institutos Federais contra e exige medidas do Legislativo e do Judiciário para reverter o corte promovido por esse morimbundo governo neoliberal. Mais livros menos armas!



