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ADUR, Sintur e DCE participam de audiência contra construção de presídio em Seropédica

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 24 de set.
  • 2 min de leitura

24 de setembro de 2025 Na última terça-feira (23), a ADUR, o Sintur e o DCE participaram de uma audiência pública na Câmara Municipal de Seropédica para manifestar repúdio à intenção do governo estadual, sob gestão de Cláudio Castro, de instalar um complexo prisional no município. A reunião contou também com a presença de vereadores, representantes do Executivo municipal, docentes, discentes da UFRRJ, a Embrapa, coletivos locais e moradores da cidade e de seu entorno. As entidades da UFRRJ — representadas pela docente Lilian Cordeiro (ADUR), pela técnica-administrativa Ivanilda Reis (Sintur) e pelo discente Erick Sant’Anna (DCE) — reforçaram, durante a audiência, a necessidade de barrar o projeto e defender o futuro de Seropédica. A diretora da ADUR, Lilian Cordeiro, convocou a comunidade acadêmica a se engajar na mobilização contra o presídio. Ela destacou a importância da unidade entre estudantes, professores e técnicos na luta para rejeitar a proposta: “As prioridades para nossa cidade têm que estar direcionadas para o desenvolvimento nas áreas da educação, saúde e cultura”, afirmou. O professor Marcos Pasche, integrante da comissão técnica da UFRRJ, alertou que quem superlotaria o complexo não seria a juventude da Barra ou do Leblon, mas sim a de Seropédica, da Baixada e da Zona Oeste, transformando um território estratégico em “zona de sacrifício”. Já o reitor Roberto de Souza Rodrigues ressaltou que a luta não é apenas contra o presídio, mas em defesa de um projeto de desenvolvimento para a Baixada baseado em inovação, ciência e qualidade de vida: “A região deve assumir seu próprio destino e não aceitar decisões impostas de fora”, afirmou. Durante a reunião, o vereador Max Goulart (PP) fez a leitura de um manifesto que será encaminhado ao governo estadual, exigindo a retirada imediata do projeto. O texto reafirma que Seropédica é um território de ciência, inovação e desenvolvimento sustentável — e não de encarceramento em massa. A chefe-geral da Embrapa, Cristiane Amâncio, destacou o vínculo da instituição com a cidade e criticou a proposta: “Pensar em instalar um presídio numa região que já enfrenta tantas fragilidades é cruel. Como moradora de Seropédica, reafirmo nosso compromisso com o desenvolvimento local, não apenas com geração de renda, mas com a vida e o futuro de quem escolheu viver aqui”, declarou. O próximo encontro — organizado por coletivos da cidade, como o MOVA, o Integraliza e o Coletivo Tudo Numa Coisa — será realizado no dia 29 de setembro, às 17h, no Salão Azul da UFRRJ, em parceria com a ADUR, o Sintur e o DCE. O tema será: “Presídio em Seropédica: Impactos, Resistências e o Futuro da Baixada”.

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