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ADUR vê prisão do general Braga Netto como um divisor de águas na retomada da democracia

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 14 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

14 dezembro de 2024 Comunicação da ADUR Por sua tradição democrática e de defesa intransigente dos direitos humanos no país, a Associação dos Docentes da Universidade Rural do RJ não poderia deixa de se manifestar sobre a prisão pela Polícia Federal, neste sábado (14), do general Walter Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro na chapa à presidência de 2022. A ADUR considera essa detenção profundamente emblemática, na medida em que sinaliza um basta aos movimentos golpistas engendrados durante os quatro anos do (des)governo Bolsonaro (2019-2022), em que seus líderes conspiraram, desde o primeiro instante, contra a democracia, tentando se perpetuar no poder para impor um estado ditatorial e fascista. Não se trata de incentivar uma “caça às bruxas”, mas de defender os valores elementares da cultura democrática brasileira, que nunca estiveram tão em risco nesse período sombrio da história do país, por parte daqueles que tentaram “reeditar” as atrocidades do Golpe de 1964, com mortes e torturas covardes e criminosas, sem qualquer respeito à legalidade e aos direitos humanos. Desta vez, o script golpista foi iniciado ainda em 2022, após a derrota do maior incentivador desse movimento – Jair Bolsonaro –, quando se iniciou uma articulação, envolvendo diversas esferas do poder vigente, incluindo até o plano de assassinato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alkmin, e do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O estopim desse processo foram os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, acobertados por várias autoridades do governo anterior. Mas, desde então, superada essa tentativa de ruptura, a democracia voltou a falar mais alto. E hoje o país volta a respirar ares de respeito à Constituição e às instituições, retomando inclusive a admiração de outras nações democráticas. Resta agora que, além de Braga Netto, outros golpistas do primeiro escalão venham prestar contas à Justiça, como é de se esperar em um país sério, que luta pela liberdade de seu povo e preza o estado democrático de direito.

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