Amazônia está entregue a bandidos sob a tutela do governo federal

17 de junho 2022 Imprensa da ADUR-RJ Justiça! É com este sentimento pelo qual ADUR-RJ vem a público posicionar-se contra a afirmação do Presidente da República de que o jornalista britânico Dom Phillips era malvisto na Amazônia e manifestar-se pela apuração de fato dos "verdadeiros" responsáveis pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês que lutavam, no Vale do Javari, pela preservação da floresta Amazônica e dos povos indígenas. "É necessário não só prender os assassinos que cometeram este crime bárbaro, que tem o "DNA" deste governo cuja a impunidade é uma de suas bandeiras, mas também os responsáveis que estavam no comando da execução do ativista e do jornalista", destacou a presidente da entidade sindical dos docentes, Elisa Guaraná. Além da indignação, a entidade de docentes da UFRRJ - e em especial o Grupo de Trabalho de Política Agrária, Urbana e Ambiental - externa toda sua solidariedade aos familiares de Bruno e Phillips que estavam desaparecidos há mais de uma semana na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas. Este crime brutal representa o perfil da política do Bolsonaro contra o trabalho de resistência que ambos faziam contra a política de desmatamento da Floresta Amazônica e a perseguição aos povos indígenas. Bruno era coordenador da FUNAI e foi exonerado pelo governo Bolsonaro após operação bem sucedida contra o garimpo ilegal. Já Dom era jornalista e escrevia sobre ilegalidades em terras indígenas e seu crescimento nos último anos. Enfim, este episódio é mais um afronta à democracia onde a justiça - inspirada nos ideias do bolsonarismo - está sob o comando dos pistoleiros, no campo, com os assassinatos do ativista e do jornalista, e no centros urbanos, a presença da milícia que assassinou Marielle Franco. Dom Phiilips e o indigenista Bruno Pereira, Presentes!!!