Ampla adesão à paralisação dos docentes, técnicos administrativos e estudantes da UFRRJ

07cde novembro de 2023 Comunicação da ADUR   Organizado pela ADUR, SINTUR e DCE, e realizado em um ato unificado no Pórtico, o primeiro dia de mobilização e paralisação, nesta terça-feira (7), contou com ampla adesão dos docentes, técnicos administrativos e estudantes da UFRRJ. O objetivo da manifestação, que teve a participação das professoras Elisa Guaraná (Presidenta da Adur), Liz Paiva (IE) e Rubia Wegner (ICSA), e do docente Carlos Domingues (Instituto de Florestas), era chamar atenção da comunidade acadêmica para importância das manifestações dos servidores federais nos dias 7 e 8 novembro, assim como a luta dos estudantes pela permanência do alojamento. A Presidenta da ADUR, Elisa Guaraná, falou sobre a importância da paralisação por dois dias. "Sem servidores e servidoras públicas não há serviço público federal. Podemos não ter o orçamento para manter a Universidade Federal Rural aberta no próximo ano. Então, o nosso papel aqui é explicar para a comunidade que esses dois dias de paralisação são em defesa da universidade e do serviço público federal. Por isso, a prioridade consiste na suspensão das aulas, que inclui o adiamento das provas, testes e atividades práticas com nota. É necessário, também, fazermos um esforço de mobilização para apoiar a pauta dos estudantes, que estão negociando um regulamento para o Alojamento que garanta a participação dos próprios alojados nessa construção." A unidade de luta dos docentes, com técnicos administrativos e estudantes, é fundamental para a defesa da educação pública gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. A pauta de reivindicações da categoria gira em torno da recomposição salarial, pelo arquivamento da PEC 32, a valorização da carreira e do orçamento, o direito às progressões e insalubridade no local de trabalho, e por mais verbas para educação pública. O dirigente do Sintur, Maurício Marins, enfatizou a importância de conscientizar a sociedade a respeito da necessidade de manutenção de uma universidade pública gratuita e de qualidade para a população mais carente. "A luta unificada dos técnicos - administrativos, docentes e estudantes- é fundamental para mostrar para o povo que o serviço público é para todos". O dirigente do DCE, Rodrigo Geaquinto, disse que "a pauta do movimento estudantil passa por um novo regimento que regulamenta a moradia estudantil (alojamento) dialogada e debatido com todos os estudantes, além de rever alguns artigos do regimento de forma democrática, acessível, inclusiva e com ampla participação". No final do dia, foi constatado pelo Comando de mobilização a grande adesão de toda a comunidade acadêmica em relação à paralisação no dia de hoje (7). Professores, técnicos administrativos e estudantes estão de parabéns e demonstraram que a luta pela defesa da Universidade pública e seu funcionamento é de todos!