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Após Masp retirar veto às imagens do MST, curadoras do núcleo Retomadas aceitam voltar à exposição "Histórias brasileiras"

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 27 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

27 de maio de 2022Imprensa ADUR-RJ

    📰Na última sexta, a #ReportagemDaSemana da ADUR-RJ abordou o caso do veto do Museu de Arte de São Paulo (Masp) às imagens no MST selecionadas pelo núcleo Retomadas para compor a exposição “Histórias brasileiras”. A medida levou as responsáveis pelo núcleo, Clarissa Diniz e Sandra Benites – esta última sendo a primeira curadora indígena da história do museu – a pedirem demissão. A reportagem explica o caso na íntegra. 📄Após uma enorme repercussão dentro e fora das redes, no mesmo dia, 20 de maio, o Masp lançou uma nova nota revendo seu posicionamento anterior. De acordo com a declaração, o museu buscou aprender com o episódio “observando falhas processuais e erros no diálogo com as curadoras” e, por isso, propôs o adiamento da inauguração da exposição para que o cronograma do projeto seja reorganizado de modo a incluir novamente o núcleo Retomadas. 🖼️O Masp também propôs a realização de “um seminário público durante a exposição sobre o núcleo Retomadas com a participação das curadoras” e “a incorporação ao acervo do Museu, das 6 fotografias de autoria de André Vilaron, Edgar Kanaykõ Xakriabá e João Zinclar, caso seja do interesse dos artistas, como registro da importância dessas imagens para a história do MASP e reconhecimento do trabalho desenvolvido pelas curadoras junto ao Movimento Sem Terra—MST”. 🗣️Ontem, dia 26 de maio, Clarissa Diniz e Sandra Benites divulgaram uma carta à direção do Masp, em resposta à última nota do museu. As curadoras afirmaram que receberam com satisfação a nota e pontuaram a importância do Masp assumir uma reflexão autocrítica que possa desencadear políticas transformadoras reais nas práticas da instituição. ✅Elas aceitaram a proposta do museu de voltar com os trabalhos do núcleo Retomadas para participar da exposição, mas estabeleceram propostas necessárias para reparar as contradições anteriormente expostas e possibilitar a construção de “um processo institucional crítico, colaborativo e transformador.” Uma das propostas é que o Masp suspenda a cobrança de ingressos para a exposição ou pelo menos amplie os dias de gratuidade no acesso à mostra. ✊🏽Neste sentido, a ADUR-RJ declara apoio à decisão de Diniz e Benites e destaca a importância da mobilização pública que aconteceu na última semana em favor das curadoras e da relevância histórica, intelectual, cultural, social e política do trabalho realizado por ambas em conjunto com os demais artistas do núcleo Retomadas. A entidade reafirma também o apoio às ações que promovam livre acesso às atividades culturais, bem como a democratização do conhecimento.

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