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Assata Shakur

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 26 de set.
  • 1 min de leitura

Assata Shakur, histórica militante do movimento negro nos Estados Unidos, faleceu em Havana, Cuba, aos 78 anos. Nascida Joanne Deborah Byron (posteriormente Chesimard), ela integrou o Partido dos Panteras Negras e o Exército de Libertação Negra nos anos 1960 e 1970, denunciando a violência policial, a segregação racial e a repressão estatal contra comunidades negras. Em 1973, Shakur foi baleada e presa após um confronto em Nova Jersey que resultou na morte do policial Werner Foerster. Condenada em um julgamento amplamente denunciado por violações de direitos civis, cumpria pena de prisão perpétua quando, em 1979, conseguiu escapar com a ajuda de militantes. Poucos anos depois, recebeu asilo político em Cuba, onde viveu até sua morte. O governo cubano reconheceu a perseguição política que ela sofria nos EUA, marcada pelo programa COINTELPRO do FBI, que visava desarticular lideranças negras e movimentos de libertação. Mesmo no exílio, tornou-se referência para gerações. Sua autobiografia inspirou movimentos como o Black Lives Matter, e sua trajetória também ecoou na cultura negra por sua ligação com o rapper Tupac Shakur, seu sobrinho. Assata será lembrada como voz firme contra a violência policial e o racismo estrutural, um legado de resistência que atravessa fronteiras e tempos. A ADUR lamenta o falecimento de Assata Shakur e reforça a importância de seu legado para o movimento negro e de luta pelos direitos humanos de todo o mundo.

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