top of page

Com o tema: "Democracia, eleições 2022 e Relações Internacionais", ADUR-RJ, SINTUR e DCE realizam mais um debate na UFRRJ

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 25 de ago. de 2022
  • 3 min de leitura

O professor, Luís Felipe Osório, o mediador do encontro, o Coordenador financeiro do Sintur, Maurício Marins, a professora Maria Villarreal e a diretora da ADUR-RJ, Luciana Nóbrega 25 de agosto de 2022 Imprensa da ADUR-RJ “A crise das democracias está relacionada aos governos, que mesmo eleitos, não proporcionam o bem estar da sociedade”, afirmou a professora e uma das palestrantes, Maria Villarreal, que junto com o professor Luís Felipe abriram, no último dia 23, os debates sobre 'Democracia, eleições 2022 e Relações Internacionais', no segundo dia de atividades do I Fórum das Entidades da UFRRJ em defesa das eleições e da Democracia. O evento, que está sendo realizado no Auditório Gustavo Dutra, no P1, é promovido pela ADUR-RJ, Sintur e DCE. O mediador do encontro, o Coordenador financeiro do Sintur, Maurício Marins, e a diretora da ADUR-RJ, Luciana Nóbrega, frisaram os esforços das entidades em defesa da democracia e das universidades publicas. "Diante do atual momento político onde temos um Presidente da República que ataca as universidades públicas com cortes no orçamento e não respeita a autonomia universitária, e também, o judiciário, só a mobilização de todas forças políticas, sociais e sindicais, será capaz de derrotar Bolsonaro e seu projeto neoliberal". Sobre a falta de política externa o professor, Luís Felipe Osório, destacou que é importante entendermos que o capitalismo é um modo de produção que se estrutura em várias unidades políticas divididas por fronteiras nacionais para conter a força de trabalho. "Agora, para os capitais, não há fronteira que os segure. A pressão da internacionalização dos capitais é tremenda. Nós fazemos esforços internos e ainda assim cedemos às pressões, como as reformas Trabalhista e Previdenciária, feitas para reduzir o Custo Brasil, que significa o rebaixamento do preço da nossa mão de obra. É o que acontece quando você tira direitos da classe trabalhadora, você diminui o poder de barganha dessa classe. É importante entender que todos os movimentos políticos nacionalmente passam pelo internacional. A influência do setor externo no golpe de 2016 está altamente documentada" Em relação a crise da Democracia, a docente Maria Villarreal ressaltou que      "as várias pesquisas sobre a opinião pública, em especial aquelas que medem a satisfação e a qualidade da democracia em termos globais, com particular ênfase na nossa região, a América Latina, vem apontando uma crescente insatisfação da cidadania com os resultados da democracia. E não podemos esquecer que são democracias jovens, e para termos chegado até aqui, foi um processo sofrido, que envolveu violência, tortura e desaparecimento de pessoas. E essa democracia tem experimentado um processo de relativa consolidação, embora isso mude para cada país, mas nós estamos vivendo um momento de fortes questionamentos. A ciência política tem apontado a emergência de um novo momento histórico, que alguns denominam como crise da democracia, e outros chamam de democracia fadigada, no sentido de democracias cansadas, ou de democracias capturadas”. Durante o debate a diretora da da ADUR-RJ, Beatriz Wey, fez questão de salientar a sua preocupação com apatia do povo é geral. "Estamos próximos da eleição mais importante depois da redemocratização do país e vejo que parte da sociedade está indiferente com os atuais problemas do país como renda, emprego e a miséria da população. Esta falta de mobilização só interessa ao governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro que busca eliminar todas as conquistas sociais e econômicas implementadas pelas gestões do PT". No final, ADUR-RJ, Sintur e o DCE convidaram a comunidade a acadêmica a participar do último debate do Fórum que será realizado, no dia 1º de setembro (quinta-feira), às 8h, no Auditório Gustavo Dutra, no P1. A mesa redonda será sobre a instabilidade econômica no cenário de crise democrática, com os professores de Economia Antônio José e Grasiela Baruco. A Mediação do Diretório Acadêmico de Economia (DAECO). O encerramento será, ao meio dia, na Praça da Alegria, em frente ao Restaurante Universitário, com uma atividade cultural política, com os coletivos, movimentos sociais e entidades da UFRRJ. Participem!!!

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page