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Contra o Retrocesso na Moderação de Conteúdo da Meta e os Ataques à Regulação Democrática do Espaço Digital

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 8 de jan.
  • 1 min de leitura

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que abrange as redes sociais Facebook, Instagram e Threads, anunciou publicamente que a empresa irá encerrar o programa de fact-checking (verificação digital) nos Estados Unidos. O sistema de checagem, hoje feito por agência profissionais, será substituído por um sistema de notas da comunidade, nos moldes do plataforma X, do bilionário Elon Musk. Na prática, a medida abre espaço para conteúdos de desinformação e discurso de ódio, negligenciando os impactos reais dessas práticas de violência online e abrindo caminho para a proliferação de conteúdos prejudiciais que desestabilizam sociedades e minam processos democráticos. A decisão da Meta é um claro alinhamento à ideia "Estados Unidos em primeiro lugar" propagada por Donald Trump e um ataque à democracia. Em seu anúncio, Zuckerberg chega a mencionar "tribunais secretos" na América Latina, uma indireta ao Supremo Tribunal Federal do Brasil, que tem se mostrado uma importante instituição para a manutenção da democracia. Em resposta, entidades de diversas áreas têm se posicionado acusando o retrocesso da medida, exigindo a regulamentação das redes sociais no país e a responsabilização das empresas por discurso de ódio e notícias falsas. A ADUR integra este movimento e assina, juntamente com inúmeras entidades, uma carta Contra o Retrocesso na Moderação de Conteúdo da Meta e os Ataques à Regulação Democrática do Espaço Digital. Confira a nota completa e os signatários do texto nas imagens.

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