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Manifesto em apoio ao professor Dileno Dustan em ação do Andes-SN

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    ADUR
  • 17 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

17 de agosto de 2023 Comunicação da ADUR   Os membros do GTPFS da ADUR-RJ (Associação dos Docentes da Universidade Rural do Rio de Janeiro) manifesta indignação e repúdio à decisão da atual diretoria do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), ao qual somos filiados, de recusar a apresentação dos vídeos do 40º Congresso da entidade, realizado em 2022, que podem trazer luz a um processo de advertência a docente instaurado desde então. As imagens dos debates no encontro são a única prova documental em defesa do professor Dileno Dustan (APESJF), acusado de assédio moral por defender em plenária a professora Vera Jacob Chaves (ADUFPA), que contestou afirmação da delegada Eblin Joseph Farage (ADUFF). A manifestação foi em razão de a delegada considerar os signatários de texto assinado por 200 docentes, com críticas à atual diretoria da Andes-SN, coniventes com a política genocida de Jair Bolsonaro. A acusação ao professor Dileno adotou como referências duvidosas e questionáveis sua fala e postura, que foram consideradas agressivas, com o caso sendo encaminhado à Comissão de Enfrentamento ao Assédio da instituição. Além de denotar interesses escusos da atual gestão do Andes, o processo foi inspirado em uma evidente inversão de fatos, ao confundir agressores e agredidos, uma vez que o docente tentou defender uma professora, que havia perdido o marido vitimado pela Covid-19, pelas posições que expôs em plenária. Na ocasião, portanto, Dustan nada mais fez do que exigir, ainda que de forma acalorada, que Eblin apresentasse desculpas pela associação das falas da professora, que jamais teria qualquer afinidade com a pandemia, às conhecidas práticas de Bolsonaro. A objeção em apresentar os vídeos que registram os fatos, e podem elucidar com clareza o real teor dos acontecimentos, é considerada pela ADUR um ato arbitrário por parte do Sindicato, que historicamente se pautou pela transparência e união dos docentes, além da defesa da educação pública e em apoio às lutas democráticas. Uma decisão justa, que permita à categoria fazer a própria leitura dos fatos, envolve a liberação dos vídeos do encontro, antes que sejam aplicadas sanções a Dustan, com base em decisão da Comissão controlada pela diretoria do Andes. Ainda que as imagens mostrem opiniões estimuladas pelo calor do debate, a verdade, como sempre, deve prevalecer ao pré-julgamento e a interesses internos de grupos.     Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical da Adur-RJ

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