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Mobilização contra Reforma da Previdência seguirá nos meses de julho e agosto, definem centrais. Dia 12/7 tem ato em Brasília e mobilização nas bases

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 2 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

As centrais sindicais realizaram uma nova reunião nesta sexta-feira (28), na sede do Dieese, em São Paulo, para avaliar as atividades realizadas nessa semana em Brasília e definir a continuidade do calendário de lutas contra a Reforma da Previdência.     Em nota, as entidades reafirmaram o posicionamento contrário e crítico ao relatório sobre a Reforma da Previdência do deputado Samuel Moreira (PSDB), que o governo pretende votar na próxima semana, e convocam estado de mobilização permanente, mesmo durante o recesso do Congresso que começará no dia 18 de julho. As entidades definiram a continuidade do calendário de mobilização, com a realização de assembleias nas bases de todas as categorias de trabalhadores pelo país, coleta do abaixo-assinado contra a reforma, pressão sobre os deputados no Congresso, aeroportos e nas bases eleitorais e fortalecimento de atos programados em julho e agosto. A próxima mobilização unificada a ser realizada será no dia 12 de julho. As centrais irão apoiar e participar do ato nacional em Brasília convocado pelos estudantes e trabalhadores da Educação em defesa das aposentadorias e da educação, bem como orientam mobilizações nos estados e cidades, como a coleta do abaixo-assinado contra a reforma. As centrais marcaram para 13 de agosto a entrega no Congresso Nacional das assinaturas coletadas em todo o país contra a Reforma da Previdência. Esta data foi definida pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) como um dia nacional de luta da categoria, o qual as centrais também já definiram apoiar e participar. Inclusive, a CNTE será convidada a participar da próxima reunião das centrais sindicais marcada para o dia 16 de julho. Aposentadoria não se negocia. É preciso intensificar a luta! A CSP-Conlutas reafirmou sua posição de que a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro deve ser rechaçada integralmente e que qualquer tipo de negociação para alterar pontualmente a reforma só serve para ajudar o governo e trair os interesses da classe trabalhadora. “Eventuais alterações no relatório não mudam o fato que a reforma criará dificuldades absurdas para os trabalhadores se aposentarem. Na prática, será o fim do direito à aposentadoria e dos direitos previdenciários. Portanto, a tarefa das centrais é se mobilizar para barrar este ataque”, afirmou o dirigente da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes. O dirigente defendeu ainda que o caminho para defender as aposentadorias é a luta e a mobilização dos trabalhadores e que é necessário construir uma nova Greve Geral. “É acertada a orientação da reunião de hoje de manter um estado de mobilização permanente, mas na opinião da CSP-Conlutas além de fortalecer o ato nacional em Brasília, o dia 12 de julho precisa se transformar num forte dia de mobilização pelo país e se apontar concretamente a realização de uma grande marcha em Brasília e um novo dia de Greve Geral. Só a luta pode de fato defender as aposentadorias dos trabalhadores”, concluiu Atnágoras. A CSP-Conlutas seguirá empenhando todas as suas forças na luta contra a Reforma da Previdência. Em defesa das aposentadorias, da educação e por empregos, o caminho é a luta. Confira a íntegra da nota das centrais sindicais.

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