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Moção de Apoio e Solidariedade da Diretoria da ADUR-RJ ao MST

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 4 de jul. de 2023
  • 1 min de leitura

A luta pela reforma agrária é constitucional, tem como objetivo assegurar a função social da terra e, portanto, deve ser de todos e todas. A função social da terra vem sendo o princípio político do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que, a cada ocupação e assentamento, trabalha para assegurar a agricultura familiar, priorizando a gestão da terra pela agroecologia como prática, ciência e movimento pela segurança alimentar. O MST constrói projetos de inclusão social e educacional comprometidos com perspectivas ambientalistas e mantendo a produção de alimentos limpos e sem agrotóxicos. O MST também investe na formação profissional de suas lideranças e coletivos, sujeitos orgânicos do movimento. O MST não invade e nem degrada terras! A ocupação de terras feita pelo MST acontece de modo a integrar políticas públicas concebidas a partir da luta social, como o PRONERA, que profissionaliza as famílias agricultoras em cursos técnicos e tecnológicos, formando administradores/as, médicos/as, professores/as da educação básica. Neste sentido, a diretoria da ADUR-RJ, conforme Assembleia Geral Simultânea realizada no dia 1 de junho, repudia a indicação de Ricardo Salles como membro da CPI do MST, que sempre criminalizou a agricultura familiar e o MST. O ex-ministro de Bolsonaro, inclusive, foi denunciado pela Polícia Federal, como suspeito de manter relações com garimpeiros e madeireiros criminosos que atuam em desmatamentos ilegais, fato que teve grande repercussão midiática. Por fim, o MST nos dá segurança da manutenção do artigo constitucional sobre a função social da terra, além de ser um movimento social que assegura a soberania alimentar pela gestão agroecológica da terra, integrando o/a trabalhador/a tendo a agroecologia como projeto de sociedade e ciência.

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