No Centro do RJ, campanha "Fora Bolsonaro" toma as ruas
- ADUR

- 9 de abr. de 2022
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09 de abril de 2022 Imprensa da ADUR-RJ Com o lema "Bolsonaro Nunca Mais", os movimentos populares, sociais, feministas e sindicais realizaram, no ultimo sábado (09), uma manifestação para denunciar a gravidade da crise econômica, social, educacional, ambiental e cultural que assola o Brasil. O professor da UFRRJ que representou ADUR-RJ, Leandro Araújo, destacou a importância dos protestos que tomaram as ruas das principais cidades do país. "Precisamos ocupar as ruas para mostrar que este governo é um verdadeiro retrocesso para classe trabalhadora. Arrocha o salário dos trabalhadores e trabalhadoras, intervem nas universidades ferindo a autonomia universitária, criminaliza o SUS e seu sistema de vacinação, além do aumento do desemprego e da fome. Por essa razão é necessário a unidade de todos e todas para derrotar o projeto neoliberal em outubro". Os protestos em todo país foram convocados pela Campanha Fora Bolsonaro, composta por movimentos populares, sociais e sindicatos. Os atos partem de reivindicações contrárias ao aumento do desemprego, da fome e dos preços dos combustíveis e do gás. No Centro do RJ, o protesto ocupou as ruas no momento pelo qual o governo Bolsonaro tem protagonizado muitos casos de corrupção. No mais recente, Milton Ribeiro, o então ministro da Educação, foi pego em gravações dizendo repassar verbas da pasta para municípios indicados por dois pastores a pedido do presidente da republica. Outro caso diz respeito às gravações obtidas pelo jornal Folha de S.Paulo a partir de escutas telefônicas realizadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mostram a irmã do miliciano e ex-policial militar Adriano da Nóbrega afirmando que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) ofereceu cargos comissionados no Palácio do Planalto pela morte do ex-capitão. Durante o trajeto, onde os manifestantes saíram da Candelária e percorreram as ruas do centro até Cinelândia mostrando a sua indignação com a política neoliberal que tem provocado o desmonte do estado que financia as políticas públicas para a educação, saúde, cultura e o pleno emprego. No final do protesto era unanime em de todas falas a necessidade de se construir um primeiro de maio com foco na defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e da democracia.


