Nota da ADUR sobre a precarização do trabalho docente nas redes estaduais
- ADUR

- 30 de set.
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30 de setembro de 2025 📢A ADUR manifesta profunda preocupação com os dados recentemente divulgados sobre a contratação de professores temporários nas redes estaduais de ensino. O levantamento do Movimento Pessoas à Frente revela que metade dos docentes atua sem direitos básicos assegurados, como licença-maternidade, 13º salário, férias remuneradas, estabilidade e acesso ao piso nacional do magistério. Essa realidade não apenas desvaloriza o trabalho dos profissionais da educação, mas também compromete a qualidade do ensino oferecido à sociedade. 👩🏫👩🏿🏫A prática recorrente de recontratações sucessivas, que mantém professores por mais de uma década em regime temporário, é a expressão da normalização da precariedade. O Estado utiliza vínculos frágeis como estratégia de redução de custos, criando uma categoria de “professores de segunda classe”, mesmo quando desempenham as mesmas funções dos efetivos. Tal situação agrava a instabilidade financeira, fragiliza o vínculo pedagógico e afeta diretamente as condições de aprendizado dos estudantes. 📝É urgente que governos estaduais e o Congresso Nacional avancem na criação de um marco regulatório que assegure direitos mínimos aos trabalhadores temporários e estabeleça limites claros para a contratação por tempo determinado. A ADUR reafirma que não há educação pública de qualidade sem valorização da carreira docente, com garantias de dignidade, estabilidade e reconhecimento profissional. Defender os professores é defender o futuro da educação pública brasileira.



