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Nota da Diretoria da ADUR-RJ sobre o 18 M

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 17 de mar. de 2020
  • 3 min de leitura

Seropédica, 17 de março de 2020.

  Companheiro(a)s,

Na Assembleia do dia 11 de março foram retiradas deliberações importantes, e algumas delas incidem na aglomeração de pessoas - e que contrariam as orientações de cuidado à saúde pública no momento da Pandemia do Covid-19 (Coronavírus). Foram deliberadas:

1) Adesão à Greve Geral da Educação do dia 18 de março de 2020 (18M);

2) Indicativo de greve sem data; e

3) Assembleia Geral no dia 19 de março para avaliar a realização o 18M.

Em reunião conjunta das IFES e IEES/IMES no ANDES-SN (Brasília, 14-15 de março), na qual foram levados os encaminhamentos da assembleia da ADUR-RJ e contou com a presença de 52 seções sindicais, foram indicados os seguintes encaminhamentos para as seções sindicais:

1) A Manutenção do 18M com a recomendação que não se faça ato com aglomeração de pessoas devido a pandemia de Coronavírus. Nesse sentidos, as frentes de organização estão buscando formas alternativas de manifestação e resistência;

2) As seções sindicais aprovaram o indicativo da Greve da Categoria docente por tempo indeterminado e sem data; e

3) A construção de uma Greve conjunta ANDES, SINASEFE e FASUBRA, a formação comando Nacional Unificado de Mobilização e Greve com ANDES-SN, FASUBRA e SINASEFE e a realização de uma plenária conjunta entre ANDES-SN, SINASEFE e FASUBRA no dia 15 de março.

No âmbito da reunião conjunta entre ANDES-SN, SINASEFE e FASUBRA, destacando a importância do esforço das três entidades no sentido da construção da mobilização para a greve, de forma responsável com a base, considerando a situação momentânea de suspensão de atividades em universidades, IF e CEFET. Por isso, o recém-criado comando de mobilização unificado entre as três entidades terá tarefas fundamentais, como a de monitorar e avaliar semanalmente os impactos da pandemia do coronavírus no funcionamento dessas instituições, as ações do governo de extrema-direita e ameaças de colocar em votação as PEC nocivas à educação e serviços públicos em geral nesse período, bem como de avaliar as estratégias de mobilização até a volta da normalidade de universidades, IF e CEFET.

No âmbito da UFRRJ, a administração central da universidade no dia 13 de março suspendeu as atividades acadêmicas e os concursos (por 15 dias, a partir de 16 de março), e procedeu no mesmo sentido com as atividades técnico-administrativas da universidade.

A Diretoria da ADUR-RJ, reafirmando seu comprometimento com os trabalhadores e a saúde pública, está buscando formas de resguardar seus funcionários. É, portanto, que estamos conduzindo para o trabalho remoto e/ou a distância e atendimento não presencial aos associados - um novo comunicado será enviado posteriormente com essas informações.

ADUR-RJ tem historicamente como bandeiras a defesa da Educação e da Saúde Públicas, Gratuitas e de Qualidade. Em consonância, devido à pandemia da doença Covid-19, e seguindo as orientações científicas e dos profissionais da saúde pública no sentido de evitar a propagação do vírus, reforçamos publicamente a recomendação de redução da circulação de pessoas. Portanto, A Diretoria da ADUR-RJ recomenda:

1)A mobilização virtual e via formas alternativas de resistência, assegurando a manutenção do 18 M sem aglomeração de pessoas nas ruas; e

2) Que seja respeitada a recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde de permanecer em casa.

A Diretoria da ADUR-RJ conclama a comunidade acadêmica da UFRRJ a seguir a orientação de permanecem em suas casas e a busca de forma alternativas de mobilização  (via mídias sociais, telefones, ou colocando faixas em suas casas, etc.) e  cancela a assembleia do dia 19 de março.

Relembramos as belas palavras do Professor Paulo Freire neste momento e reiteramos a preocupação e engajamento com as frentes de defesa de toda classe trabalhadora:

“<...>Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura”. Sou professor contra o desenvolvimento que me consome e imobiliza. <...>

O momento é de manter a mobilização, reforçar a resistência e lutar contra as contrarreformas dos Governos Federal, Estadual e Municipal, sem sermos agentes de propagação da doença em nossa sociedade,

Em defesa da Saúde Pública e Gratuita! Pela Imediata Revogação da Emenda Constitucional 95! Em defesa das Liberdades Democráticas – Ditadura nunca Mais!

Saudações Sindicais e Universitárias a toda comunidade acadêmica da UFRRJ.

Diretoria da ADUR-RJ

Resistencia e Luta na Pluralidade

(Biênio 2019-2020)

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