top of page

Nota de repúdio ao tratamento da polícia aos professores da rede municipal do Rio

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 26 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

26 de novembro de 2024 Comunicação da ADUR A Associação de Docentes da UFRRJ (Adur) vem a público manifestar seu repúdio à atuação violenta da Polícia Militar durante o protesto realizado pelos professores da rede municipal do Rio de Janeiro na Avenida Presidente Vargas, nesta segunda-feira (25). Em meio à mobilização legítima contra o Projeto de Lei Complementar 186/2024, a categoria, que está em greve por tempo indeterminado, foi recebida com bombas de efeito moral e gás de pimenta, em uma tentativa de dispersar os manifestantes. O confronto resultou em cenas de correria e confusão, com a prisão do professor Wagner Louza, encaminhado à 6ª DP (Cidade Nova). A repressão desmedida a uma mobilização pacífica por direitos é inaceitável e fere os princípios democráticos que devem reger o debate público. Os professores, que lutam por condições dignas de trabalho e pela defesa dos seus direitos, merecem respeito e diálogo, não o uso de força desproporcional por parte do Estado. A greve dos profissionais da educação foi decretada em assembleia após a apresentação do PL 186/2024, que propõe alterações no regime jurídico dos servidores públicos municipais, gerando apreensão quanto aos impactos nos direitos da categoria. A mobilização contra o projeto inclui atos previstos para esta semana, com um grande ato na Câmara dos Vereadores nesta terça-feira (26), vigília e manifestações em diversos pontos da cidade. Calendário de Mobilização dos Profissionais da Educação: 25/11: Ato na Prefeitura após a Assembleia. 26/11: Grande Ato na Câmara, a partir das 9h. 27/11: Atos nas regionais. 28/11: Vigília na Câmara, a partir das 9h. 29/11: Nova Assembleia, às 9h. A Adur expressa solidariedade aos professores da rede municipal e espera que o PL 186/2024 seja engavetado.

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page