Nota de Repúdio da ADUR contra plano que visava assassinar o Presidente Lula, Vice-Presidente Alckmin e Ministro Alexandre de Moraes

21 de novembro de 2024 Comunicação da ADUR A ADUR (Associação dos Docentes da UFRRJ) vem a público expressar seu profundo repúdio ao plano covarde de assassinar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Vice-Presidente Geraldo Alckmin e o Ministro do STF, Alexandre de Moraes. É um absurdo a tentativa de impor um regime de terror no Brasil, semelhante ao período sombrio da Ditadura Militar de 1964! Estes atos violentos são um reflexo direto do ambiente de ódio e impunidade fomentado por aqueles que, mesmo após os avanços democráticos, ainda tentam restabelecer a repressão e silenciamento que marcaram os anos de chumbo. Os responsáveis por esses crimes devem ser investigados e responsabilizados com o rigor da lei, para que a democracia e o Estado de Direito sejam preservados. Neste sentido, destacamos também o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, seu braço direito Braga Netto e de outros militares, que estão sendo investigados por sua participação na tentativa de golpe contra a República e a Democracia. A justiça deve ser feita, sem concessões, para que esses ataques à ordem democrática não se tornem recorrentes. É inadmissível que, em pleno 2024, vozes golpistas sigam impunes, muitas vezes protegidas por uma anistia que jamais deveria ter existido. A anistia, ao garantir que torturadores e agentes do regime militar escapassem da justiça, abriu as portas para a continuidade de uma cultura de violência e desrespeito aos direitos humanos. Reafirmamos nossa posição: não pode haver conciliação com aqueles que ameaçam a vida, a liberdade e a democracia! A tentativa de voltar aos métodos brutais da ditadura militar é uma afronta ao povo brasileiro e aos princípios democráticos. Não podemos permitir que a nossa história se repita. A ADUR defende uma sociedade justa, livre e democrática, onde a memória dos que lutaram contra a ditadura seja respeitada e onde a impunidade não seja tolerada. Ditadura nunca mais!