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Prêmio Nobel da Paz reconhece política de inspiração fascista

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 10 de out.
  • 1 min de leitura

10 de outubro de 2025 A opositora do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, María Corina Machado venceu o prêmio Nobel da Paz de 2025, o mais prestigiado do mundo em sua categoria. Embora a escolha do comitê norueguês tenha adotado o que considerou como uma referência na luta pela liberdade da população de seu país, a conquista causa perplexidade no mundo realmente comprometido com os valores democráticos. María é signatária da "Carta de Madri", manifesto de orientação fascista lançado em 2020 pelo partido espanhol Vox, de extrema direita. Outros signatários do documento, como Marine Le Pen, da França, e os brasileiros Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis, por sua vez, são nomes que falam por si só. María mantém ainda fortes laços com o partido Republicano dos EUA e o presidente Donald Trump, que fez campanha pessoal pela conquista do prêmio, entregue a antecessores como Barack Obama (2009), Jimmy Carter (2002), Woodrow Wilson (1919) e Theodore Roosevelt (1906). Mas a atuação dúbia, questionável e unilateral do mandatário norte-americano em guerras como a de Gaza, no Oriente Médio, em nada contribuiu para essa distinção. Já no Brasil, lamentamos a exclusão da disputa de nomes com indiscutível atuação pela paz e defesa dos menos favorecidos como o do Padre Júlio Lancellotti. Em suma, o Nobel da Paz, assim como os destinados a algumas outras categorias do prêmio, mais uma vez fica a dever em termos de critérios e credibilidade.

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