Reajuste salarial: servidores reivindicam aumento de 26,9%

A segunda rodada de negociação do reajuste salarial entre o Fonasefe (Fórum dos Sindicatos de Servidores Públicos Federais), Fonacate (Fórum dos Servidores Federais de Carreira Típica de Estado) e o Governo Federal aconteceu na última terça-feira, 28 de fevereiro. O Fonasefe rejeitou a proposta de aumento oferecida pelo governo, de 7,8%, e manteve a reivindicação de reposição dos 26,9%, que correspondem às perdas ocorridas durante o governo Bolsonaro. O Fórum dos Servidores também defende que poderá negociar um reajuste parcial para o ano de 2023, considerando o orçamento atual limitado definido ainda no governo Bolsonaro. Entretanto, a proposta precisa ser superior aos 7,8% oferecidos após a primeira reunião, e também, que o governo assuma um compromisso de complementar o reajuste em janeiro de 2024, assegurando o mínimo de 26,9% de aumento. A proposta apresentada ao governo também pede que a reposição da perda inflacionária seja estendida a todos os benefícios, e não apenas ao auxílio alimentação, que foi oferecido pelo Governo na primeira rodada de negociação. Além disso, os servidores federais reivindicam a revogação dos decretos, instruções normativas, portarias e projetos que atacam a categoria. Em resposta a essas demandas, o Ministério da Gestão solicitou o prazo de uma semana para discutir internamente com o governo e apresentar uma contraproposta com valor maior. O Ministro da Gestão Sérgio Mendonça comprometeu-se a encaminhar a nova proposta para análise das entidades até o dia 3 de março. A terceira rodada de negociação acontecerá no dia 7 de março. As Associações Docentes das Universidades Federais do ANDES-SN realizarão uma reunião de setor para definir a posição do sindicato na próxima reunião de negociação com o Ministério da Gestão. A ADUR realizou uma reunião com o Grupo de Trabalho sobre Carreira (GTCarreira) no dia 28 de fevereiro para debater o andamento das negociações.