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Recomposição salarial já: ato na Candelária em defesa das estatais, do serviço público e dos 70 anos da Petrobrás

  • Foto do escritor: ADUR
    ADUR
  • 4 de out. de 2023
  • 3 min de leitura

  04 de outubro de 2023 Comunicação da ADUR Na última terça-feira (3), Dia de Luta em Defesa das Estatais, da valorização do Serviço Público, dos 70 anos da Petrobrás, e contra a PEC 32 da Reforma Administrativa, a ADUR participou de uma manifestação com servidores públicos federais, estudantes e movimentos sociais que começou na Candelária e terminou com um ato em frente à Petrobras. Mais cedo, a ADUR e o SINTUR realizaram uma panfletagem no campus da UFRRJ de Seropédica, em defesa da valorização dos servidores publicos e pela recomposição salarial. O objetivo da manifestação é cobrar do governo mais investimentos para fortalecer o serviço público e valorizar os servidores que prestam um importante trabalho à população. Além disso, foi enfatizada a importância de defender as estatais, como a Petrobras, que completou 70 anos nesta terça-feira (3). Para a presidente da ADUR, Elisa Guaraná, a "Petrobras é um marco para todos nós e representa o papel do Estado e a sua importância efetiva para uma economia que pensa na inclusão social. Em relação às pautas de reivindicação dos servidores, é fundamental discutir com a sociedade o papel de relevância do servidor federal. Seguir na luta pela Recomposição já!". Sobre a reforma administrativa é importante registrar que o sindicato dos professores da UFRRJ e demais entidades do funcionalismo público já vem algum tempo alertando que esta reforma servirá para privatizar serviços públicos. Se aprovada, serviços que hoje são gratuitos podem ser pagos como em qualquer atendimento feito por empresas. Os servidores federais também lutam por reajuste salarial. Desde 2016, os servidores acumulam perdas salariais que variam de 35% a 55%, sendo que mais de 80% deles recebem salários abaixo de 4 mil reais, tornando a situação insustentável. Para Roberto Oliveira, da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), é fundamental mencionar que embora o governo de Jair Bolsonaro tenha sido vencido, este "é um momento de reconstrução de direitos". Ele disse que com as duas reformas, Trabalhista e Previdenciária, "nós sofremos diversos ataques, mas agora é a hora de levantar a bandeira da soberania nacional, da valorização dos servidores públicos, e, sobretudo, da reestatização da Eletrobras". Para Eró Silva, da direção nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), o Brasil está em reconstrução desde que o presidente Lula foi eleito, "mas ainda é preciso avançar em muitas coisas", principalmente para retomar a confiança da população nas instituições e empresas públicas. Quem também compareceu à manifestação foi a deputada estadual Marina do MST (PT),  que explicou que celebrar os setenta anos da Petrobras é uma forma de resistência. "A Petrobras tem muito a contribuir para um projeto de desenvolvimento, um projeto político democrático para o país", disse ela, acrescentando que "estamos vivendo a construção de uma outra democracia, ou a reconstrução da democracia no Brasil". Ela enfatizou que "o ato também tem como objetivo defender o serviço público e os seus funcionários, que tem uma importância imensurável pro desenvolvimento do país". Vale lembrar que a ADUR segue em defesa pela reposição salarial dos servidores públicos, rejeitando a  proposta apresentada pelo atual governo federal, que reserva 1,5 bilhão de reais para tratar de toda a temática relacionada aos servidores públicos, incluindo carreiras, equiparação de benefícios e recomposição salarial. É preciso manter a mobilização dos servidores, ocupar as ruas, e lutar por melhores condições para o sistema educacional brasileiro e os seus trabalhadores.

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