Reunião Setorial das IFES discute pautas essenciais para docentes, EBTT

31 de agosto de 2025 Nos dias 29 e 30 de agosto, ocorreu a reunião do setor das IFES em Brasília, reunindo representantes de 35 seções sindicais para debater temas centrais que impactam a categoria dos docentes e dos EBTTs. As diretoras da ADUR, Beatriz Wey e Regina Cohen estiveram presentes. Durante os informes os participantes do encontro fizeram uma análise da conjuntura política, proposta de calendário de lutas e a luta pelo piso salarial dos docentes e a carreira dos EBTTs. O primeiro ponto debatido foi o plebiscito popular, com apresentação de um documento elaborado pela direção do Andes, que apontou os principais desafios da campanha. Em relaçãoa esta pauta, a diretora da ADUR, Beatriz Wey, destacou o papel do sindicato que em conjunto com a entidade dos técnicos administrativos e o DCE tem realizado uma campanha intensa do Plebiscito Popular junto à população e a comunidade Acadêmica da UFRRJ. Em seguida, a diretoria do Andes-SN trouxe informações sobre o seminário do Fonasefe contra a reforma administrativa e a defesa do serviço público, com participação virtual da diretora Beatriz Wey, que também trouxe contribuições significativas para o debate. Outro destaque foi o processo de luta da UFMG contra a reforma administrativa, que inspira e fortalece a mobilização dos docentes. Também foram discutidos temas relacionados ao cumprimento do acordo de greve com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) e o MEC, incluindo demandas importantes dos aposentados e regulamentações da carreira EBTT. As seções sindicais aproveitaram uma parte do encontro para tratar de questões específicas de suas bases, onde relataram as principais reivindicações junto as administrações centrais. Neste momento, a diretora da ADUR, Beatriz Wey, destacou o enfrentamento do sindicato com a reitoria em temas fundamentais para a categoria, como insalubridade, reposicionamento e auxílio transporte para docentes que residem em outros estados. Já a diretora da ADUR, Beatriz Wey, fez questão de ressaltar a conquista da participação da ADUR no Fórum de Educação Estadual do Rio de Janeiro, ampliando a voz do sindicato nas discussões políticas e educacionais do estado. Além disso, a diretora disse que o sindicato iniciou o debate e a mobilização contra a construção de um presídio no campus de Seropédica, reafirmando o compromisso da entidade com a defesa do espaço universitário e seus valores. Sobre o combate ao assédio moral e sexual dentro das universidades, as diretoras da ADUR apresentaram a cartilha atualizada com intuito de reforçar o compromisso de proporcionar ambientes de trabalho seguros e respeitosos na UFRRJ. Em relação ao auxílio-transporte o jurídico do Andes apresentou a Instrução Normativa 71. Neste momento, a diretora Beatriz Wey levantou a questão dos professores que precisam de transporte interestadual. " O sindicato dos professores da UFRRJ junto com o seu jurídico está firme na luta pela garantia desse direito básico dos trabalhadores e trabalhadoras e, ao mesmo tempo, revogar a exigência do registro", finalizou Wey. Também fizeram parte das discussões temas como a ordem global e nacional: o tarifaço de Trump, política sionista de Israel e a soberania venezuelana; debate sobre Minas Gerais e o impacto do governo Zema; a questão da aposentadoria e o Julgamento do Bolsonaro. Por fim, a professora Regina Cohen Barros, destacou a importância de retomar as discussões com relação a carreia única do magistério federal e especialmente do assunto de aposentadoria, lembrando que recentemente houve ajuste no tempo de contribuição e idade e com destaque para a luta de não sermos descontados na seguridade mesmo aposentados. O evento foi encerrado com os seguintes encaminhamentos: - As ADS precisam realizar assembleias para definirem a paralisação nos dias 10 e 11 de setembro - Atuação nas jornadas de lutas contra a reforma administrativa ao longo do mês setembro, incluindo ações em Brasília, reunião setorial e atuação no congresso nacional e nos aeroportos; - A reunião definiu, também, uma marcha em Brasília no dia 24/9, a ser construída com demais entidades; - A diretoria do Andes enviará um cronograma do mês de setembro.