Sindicatos e governo assinam acordo de reajuste dos benefícios dos servidores
- ADUR

- 30 de abr. de 2024
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Entidades sindicais do serviço público federal e o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) assinaram na quinta-feira (25/04) o acordo de reajuste dos auxílios alimentação, saúde e creche para os servidores. Professores e professoras das universidades públicas federais também serão beneficiados com o reajuste dos auxílios.
Os novos valores passam a valer a partir do próximo mês, com pagamento em 1º de julho. Desta forma, o auxílio-alimentação passará de R$ 658 para R$ 1.000, o auxílio-saúde será aumentado em 51% no valor per capita Saúde Suplementar, e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90.
Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), realizada em 10 de abril, o governo federal fez a contraproposta de reajuste salarial, com 0% para 2024, 9% para 2025 e 3,5% para 2026. A proposta salarial continua em debate.
As entidades Fasubra, Sinasefe e Proifes, entre outras, firmaram acordo com o governo em relação aos benefícios.
De acordo com MGI, 17% das categorias não estiveram presentes durante a assinatura. O ANDES - Sindicato Nacional foi uma das entidades que não compareceu. Em nota, o Comando Nacional de Greve do ANDES informou que o prazo dado pelo MGI para aceite ou rejeição da proposta não permitiu que todas as entidades das servidoras e servidores pudessem fazer a discussão nas bases.
O Comando Nacional de Greve do ANDES também alegou que havia uma decisão de debater o tema em uma rodada nacional de Assembleias Gerais entre os dias 22 e 25 de abril. E no dia 26 de abril, após a assinatura do termo de compromisso, foi informado ao governo que a contraproposta foi rejeitada pela base por ampla maioria. O Fórum Nacional das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe) firmou o acordo com o governo com a defesa de que o reajuste dos benefícios é uma necessidade da categoria, sobretudo pela situação de congelamento de salários e perdas pela inflação. A entidade também reforçou que a assinatura do acordo não interfere na negociação do reajuste salarial. Além disso, o Fonasefe, assim como demais entidades e sindicatos, defende que essa é uma proposta que exclui os aposentados, aposentadas e pensionistas. E também ressalta que o reajuste dos auxílios é apenas uma das reivindicações dos servidores, e que a luta continua pela equiparação de benefícios com os demais poderes da União.




