Ícone da literatura Brasileira, Luis Fernando Verrissimo, deixa um legado de humor, crítica social e personagens marcantes
- ADUR

- 31 de ago.
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31 de agosto de 2025 O Brasil amanheceu mais triste no último dia 30. Luis Fernando Verrissimo, escritor, romancista, humorista, cartunista, dramaturgo e cronista faleceu aos 88 anos em decorrência de complicações de uma pneumonia. Uma de suas marcas era a visão crítica e lucidez ideológica que sempre predominou em seus artigos de opinião, questionando, sem perder o humor, as concepções conservadoras e reacionárias que predominavam e ainda predominam nas linhas editoriais da "grande imprensa". A carreira começou no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde começou como revisor em 1966. No Rio de Janeiro, trabalhou como tradutor. O primeiro livro, "O Popular", foi publicado em 1973. Ao todo, Verissimo teve mais de 70 livros publicados e 5,6 milhões de cópias vendidas, entre crônicas, romances, contos e quadrinhos. Criador de personagens inesquecíveis, como o Analista de Bagé (o psicanalista “mais ortodoxo do que rótulo de Maizena”), a Velhinha de Taubaté (“a única brasileira que ainda acreditava na política”) e o detetive trapalhão Ed Mort, o escritor gaúcho também conquistou enorme sucesso como autor de quadrinhos: na tirinha As Cobras, que começou a ser publicada em 1975 no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, Verissimo sutilmente criticava a ditadura militar por meio dos répteis, que discutiam política e economia. ADUR se despede de um dos mais populares escritores contemporâneos do Brasil, que carregava humor e crítica social, sem tabus, como suas marcas registradas. Parabéns Luis Fernando Verrissimo !!!!



