Última chamada para a Democracia

29 de setembro de 2022 Imprensa da ADUR-RJ Faltando poucos dias para eleição presidencial de 2022, o Comitê em defesa da democracia dos Professores e Professoras da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro faz um apelo em defesa da democracia, tantas vezes ameaçada nos últimos anos. Vimos a público para somar às manifestações de lideranças e organizações que denunciam o desmonte das políticas públicas no Brasil, principalmente no Ministério da Educação (MEC). Nesta eleição, reforçamos o respeito à autonomia das universidades, que também devem ser apoiadas por políticas de Estado para que haja desenvolvimento, ciência e pesquisa. Nos últimos anos, somos testemunhas das consecutivas e drásticas reduções orçamentárias no orçamento do MEC, com trocas constantes de ministros que sustentaram cegamente a cruzada ideológica contra professores e servidores públicos, chamados de parasitas, reiteradas vezes, pelo ministro da Economia. Não podemos aceitar mais retrocessos, que tornarão inviável o cumprimento da finalidade legal das universidades públicas. Reforçamos que para o Brasil crescer e se desenvolver, é necessária uma visão de mundo ancorada na busca e na valorização do conhecimento. Diante da atual conjuntura que apontam riscos à democracia, à liberdade de expressão e à soberania nacional, o Comitê de Professores e Professoras da UFRRJ destaca que é preciso votar em candidatos comprometidos com os valores republicanos. Após diversas cartas em defesa da democracia e manifestações contra as políticas neoliberais do governo federal, chegou a hora de mostrar o tamanho de nosso comprometimento com a educação brasileira nas urnas, cuja subsistência está ameaçada. Por fim, afirmamos, ainda, a importância de registrar a pungente necessidade de enfrentar o militarismo nas instituições públicas, dando espaço aos profissionais competentes que dedicaram uma vida aos estudos. Nossa luta é também por melhores condições de trabalho, para alunos, servidores e professores. Para isso, precisamos dar um basta na atual gestão anti-educação do Brasil, e reunir nossas forças para estruturar mínimas condições de trabalho e segurança para a execução da nossa missão institucional.