Índice
Fevereiro/2010

CAS aprova projeto que veda realização de concurso para cadastro de reserva
STF discute constitucionalidade da reserva de vagas nas universidades
Presidente do ANDES-SN institui Comissão Eleitoral e divulga regimento do pleito
Regional Nordeste III do ANDES-SN promove 39º Encontro em Maceió (AL)
Governo quer congelar salários até 2010 para pagar dívida pública
Auxílio-alimentação dos servidores públicos federais será de R$ 304
Andifes e MEC discutem elaboração do Plano Nacional da Educação e expansão das Ifes
Deliberações do 29º Congresso do ANDES-SN reforçam lutas históricas da categoria
Plenária aprova posição favorável às cotas após debate polêmico
MEC abre processo contra universidade carioca que oferece ensino a distância
Confira os manifestos das chapas que disputarão a diretoria do ANDES-SN:
 


25/02/2010
CAS aprova projeto que veda realização de concurso para cadastro de reserva

Projeto de lei do Senado que proíbe a realização de concurso público exclusivamente para a formação de cadastro de reserva foi aprovado nesta quarta-feira (24) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A proposta, de autoria do então senador Expedito Júnior (PR-RO), ainda será examinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa.

A proposta (PLS 369/08) obriga a indicação expressa, nos editais de concursos públicos, do número de vagas a serem providas. A medida, de acordo com o projeto, será observada em concursos de provas ou de provas e títulos no âmbito da administração direta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

De acordo com a proposição, tal cadastro de reserva será permitido somente para candidatos aprovados em número excedente ao de vagas a serem preenchidas. O relator da matéria na CAS, senador Efraim Morais (DEM-PB), enfatizou que é injustificável a publicação pelo Poder Publico, em qualquer nível federativo, de editais de processos seletivos para provimento de cargos para os quais não existam vagas.

A prática, informou o senador Efraim, é utilizada pelos gestores públicos com a justificação de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (lei complementar 101/00), especialmente em anos eleitorais. O senador ressaltou, no entanto, que os brasileiros ficam com falsas expectativas, bem como assumem despesas com gastos na preparação para as provas. Também há desembolso de dinheiro público para a remuneração das bancas examinadoras que aplicam as provas, observou Efraim, o que também, segundo ele, atenta contra a probidade na gestão dos recursos públicos quando o concurso é realizado sem a existência de vagas.

Ao justificar o projeto de lei, o senador Expedito Júnior disse que a realização de concursos públicos sem que haja qualquer vaga a ser preenchida contraria os princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência ao criar nos candidatos falsas expectativas de nomeação. Ele destacou que mau administrador poderá valer-se da não obrigatoriedade de nomear candidatos aprovados dentro do número de vagas quando alguém de sua predileção não foi aprovado ou para prejudicar aprovado que seja seu desafeto.

"Não faz o menor sentido, a nosso ver, a realização de concursos apenas para formação e tais cadastros. Ou a Administração carece de novos quadros e, por isso, promove concurso, ou não estando necessitada de mais servidores, falta-lhe interesse legítimo para deflagrar o processo seletivo", argumentou Expedito Júnior.

A presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), e o senador Mão Santa (PSC-PI) defenderam a realização de concursos para ingresso no serviço público. Para a senadora o certame pode impedir que sejam nomeados pessoas por meio de indicações políticas. Já para Mão Santa, a administração pública deve buscar o mérito das pessoas que vai nomear.

- A entrada no serviço público deve ser feita pela porta estreita do concurso, o que significa melhoria do governo e das coisas públicas - disse Mao Santa.

Também defenderam a moralidade na admissão de servidores públicos os senadores Paulo Paim (PT-RS), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e Paulo Duque (PMDB-RJ).

Fonte:Ag. Senado, Iara Farias Borges, 24/2/10.


22/02/2010
STF discute constitucionalidade da reserva de vagas nas universidades

O Supremo Tribunal Federal – STF promove, de 3 a 5/3, Audiência Pública para discutir a constitucionalidade das políticas de ação afirmativa de acesso ao ensino superior, ou seja, sobre a polêmica reserva de vagas nas universidades brasileiras. A audiência ocorrerá na sede do órgão, sempre de 8 às 12 horas.

Confira a programação:

3/3 - Quarta-feira

8h30 - Abertura – Excelentíssimo Senhor Ministro Enrique Ricardo Lewandowski

9h - Procurador-Geral da República Roberto Monteiro Gurgel Santos

9h15 - Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil Ophir Cavalcante

9h30 - Advogado-Geral da União Luís Inácio Lucena Adams

9h45 - Ministro Edson Santos de Souza -  Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (SEPPIR)

10h - Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) – Erasto Fortes de Mendonça - Doutor em Educação pela UNICAMP e Coordenador Geral de Educação em Direitos Humanos da SEDH

10h15 - Ministério da Educação (MEC); – Secretária Maria Paula Dallari Bucci - Doutora em Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo (USP). Professora da Fundação Getúlio Vargas. Secretária de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC)

10h30 - Fundação Nacional do Índio (FUNAI) – Carlos Frederico de Souza Mares - Professor Titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná/PR

10h45 - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) –Mário Lisboa Theodoro - Diretor de Cooperação e Desenvolvimento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

11h – Arguente - Democratas (DEM) - ADPF 186 – Procuradora/Advogada Roberta Fragoso Menezes Kaufman; (15 minutos)

11h15 – Arguido - Universidade de Brasília (UnB) – Antônio Sergio Alfredo Guimarães (Sociólogo e Professor Titular da Universidade de São Paulo) ou José Jorge de Carvalho (Professor da Universidade de Brasília - UnB. Pesquisador 1-A do CNPq. Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa - INCT) - Universidade de Brasília (UnB); (15 minutos)

11h30 - Recorrente do Recurso Extraordinário 597.285/RS – Procurador/Advogado de Giovane Pasqualito Fialho; (15 minutos)

11h45 – Recorrido - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Professora Denise Fagundes Jardim - Professora do Departamento de Antropologia e Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); (15 minutos)

4/3 - Quinta-feira

8h30 - “A construção do mito da democracia racial na sociedade brasileira. Aspectos positivos. Sobre as conseqüências sociais da imposição de uma ideologia importada que objetiva entronizar a idéia de ‘raça’, tanto no que tange a distribuição da justiça, quanto na formação de jovens e crianças nas escolas brasileiras”. Yvone Maggie – Antropóloga, Mestre e Doutora em Antropologia Social pela UFRJ - Professora de Antropologia da UFRJ; (15 minutos)

8h45 - Sérgio Danilo Junho Pena – Médico Geneticista formado pela Universidade de Manitoba, Canadá. Professor da UFMG e ex-professor da Universidade McGill de Montreal, Canadá; (15 minutos)

9h - George de Cerqueira Leite Zahur – Antropólogo e Professor da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais; (15 minutos)

9h15 - Eunice Ribeiro Durham – Antropóloga. Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Titular do Departamento de Antropologia da USP e atualmente Professora Emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP; (15 minutos)

9h30 - “Problemas jurídico-históricos relativos à escravidão. Miscigenação em terras brasileiras”. Ibsen Noronha – Professor de História do Direito do Instituto de Ensino Superior Brasília - IESB – Associação de Procuradores de Estado (ANAPE); (15 minutos)

10h - “As vicissitudes do racismo na formação da população brasileira e as desvantagens sociais para a população negra alvo de discriminação racial no acesso aos bens materiais e imateriais produzidos em nossa sociedade. Inclusão Racial no Ensino Superior”.Fundação Cultural Palmares - Luiz Felipe de Alencastro - Professor Titular da Cátedra de História do Brasil da Universidade de Paris-Sorbonne; (15 minutos)

10h15 - “Constitucionalidade das políticas de ação afirmativa nas Universidades Públicas brasileiras na modalidade de cotas”.Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo – Kabengele Munanga - Professor da Universidade de São Paulo (USP); (15 minutos)

10h30 - “A obrigação do Estado em eliminar as desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidade e tratamento, bem como compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros”. Conectas Direitos Humanos (CDH) – Oscar Vilhena Vieira - Doutor e Mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e Mestre em Direito pela Universidade de Columbia. Pós-doutor pela Oxford University. Professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV/SP) - Conectas Direitos Humanos (CDH); (15 minutos)

10h45 - “Compatibilidade entre excelência acadêmica e ação afirmativa”. Leonardo Avritzer – Foi Pesquisador Visitante no Massachusetts Institute of Technology; (15 minutos)(MIT). Participou como amicus curiae do caso Grutter v. Bollinger – Professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

11h - “Papel das ações afirmativas”. Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural (AFROBRAS) – Representante a ser definido pela entidade; (15 minutos)

5/3 - Sexta-feira

Manhã

8h30 - Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (EDUCAFRO) – Fábio Konder Comparato – Professor Titular da Universidade de São Paulo - USP; (15 minutos)

8h45 - “A Compatibilidade das cotas com o sistema constitucional brasileiro”.Fundação Cultural Palmares –Flávia Piovesan - Professora Doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR); (15 minutos)

9h - “Resultados parciais da missão sobre Racismo na Educação brasileira, em desenvolvimento pela Relatoria Nacional, da qual resultará relatório a ser encaminhado às instâncias da ONU em 2010”. Ação Educativa – Sérgio Haddad - Mestre e Doutor em História e Sociologia da Educação pela Universidade de São Paulo. Diretor Presidente do Fundo Brasil de Direitos Humanos – Coordenador da Ação Educativa (15 minutos)

9h15 - “Defesa das Políticas de Ação Afirmativa”.Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN) – Marcos Antonio Cardoso - Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN); (15 minutos)

9h30 - “Políticas de cotas como um dos instrumentos de construção da igualdade mediante o reconhecimento da desigualdade historicamente acumulada pelos afrodescendentes em função das práticas discricionárias de base racial vigentes em nossa sociedade”. Geledés Instituto da Mulher Negra de São Paulo – Sueli Carneiro - Doutora em Filosofia da Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Fellow da Ashoka Empreendedores Sociais. Foi Conselheira e Secretária Geral do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo; (15 minutos)

10h - “Proporcionalidade e razoabilidade do fator de ‘discrimen’. Impossibilidade de identificação do negro”. Juiz Federal da 2ª Vara Federal de Florianópolis Carlos Alberto da Costa Dias; (15 minutos)

10h15 - “A ‘raça estatal’ e o racismo”. José Roberto Ferreira Militão – Conselheiro do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Governo do Estado de São Paulo (1987-1995); (15 minutos)

10h30 - Serge Goulart - autor do livro “Racismo e Luta de Classes”, Coordenador da Esquerda Marxista – Corrente do PT, editor do jornal Luta de Classes e da Revista teórica América Socialista; (15 minutos)

10h45 – “A racialização das relações sociais no âmbito das periferias das grandes cidades”.Movimento Negro Socialista – José Carlos Miranda; (15 minutos)

11h – “Políticas públicas de eliminação da identidade mestiça e sistemas classificatórios de cor, raça e etnia”. Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro (MPMB) e Associação dos Caboclos e Ribeirinhos da Amazônia (ACRA) – Helderli Fideliz Castro de Sá Leão Alves; (15 minutos)

Tarde

Experiências de aplicação de políticas de ação afirmativa

14h - Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) – Professor Alan Kardec Martins Barbiero; (15 minutos)

14h15 - União Nacional dos Estudantes (UNE) - Cledisson Geraldo dos Santos Junior – Diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE); (15 minutos)

14h30 - Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) – João Feres - Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP. Mestre e Doutor em ciência política pela City University of New York (CUNY) – Professor do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ); (15 minutos)

14h45 - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) –Professores Renato Hyuda de Luna Pedrosa ou Professor Leandro Tessler - Coordenadores da Comissão de Vestibulares da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (15 minutos)

15h - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); – Pró-reitor de Graduação Professor Eduardo Magrone; (15 minutos)

15h15 - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – Pró-Reitor de Graduação Professor Jorge Luiz da Cunha; (15 minutos)

15h30 - Universidade do Estado do Amazonas (UEA) – Vice-Reitor Professor Carlos Eduardo de Souza Gonçalves; (15 minutos)

15h45 - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Professor Marcelo Tragtenberg; (15 minutos)

Encerramento – Excelentíssimo Senhor Ministro Enrique Ricardo Lewandowski

Fonte: ANDES-SN.


19/02/2010
Presidente do ANDES-SN institui Comissão Eleitoral e divulga regimento do pleito

Ato do presidente do ANDES-SN, Ciro Correia, publicado nesta quinta-feira (18/2), instituiu a Comissão Eleitoral que conduzirá as eleições para definir a diretoria do Sindicato Nacional  no biênio 2010-2012. As eleições ocorrerão nas Seções Sindicais espalhadas pelo país, nos dias 11 e 12/5.

Como representantes da diretoria do Sindicato Nacional, participarão da Comissão Eleitoral os professores José Vitório Zago, na condição de presidente da Comissão, e Solange Bretas, como suplente.

A Chapa 1, ANDES AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA, indicou os professores Antônio de Pádua Bosi, como titular, e Sérgio Paulo A. Souto, como suplente. A Chapa 2, ANDES PARA OS PROFESSORES, indicou os docentes Adson Ferreira da Rocha, como titular, e Wagner Riso, como suplente.

Já a plenária do 29º Congresso da categoria, realizado em Belém (PA), de 26/1 a 1/2, indicou os professores Maria do Céu de Lima, como 1ª titular, Edson Domingos Fagundes, como 2º titular, Adilson Gil Tavares, como 1º suplente, e Antônio Luís de Andrade, como 2º suplente.

Competências
Cabe à Comissão Eleitoral resguardar o cumprimento do Regimento Eleitoral aprovado durante o 29º CONAD, oficializar o registro das chapas, divulgar a composição do eleitorado, providenciar cédulas eleitorais, coordenar as comissões locais, decidir sobre os recursos interpostos e homologar e divulgar o resultado da eleição,além de elaborar um relatório para ser apresentado no 55º CONAD, que será realizado em junho, em Fortaleza (CE).

Regimento
De acordo com o Regimento, poderão votar os docentes filiados ao ANDES-SN até 10/2 e que estiverem em dia com suas contribuições até 15/3. O Regimento impõe que as Seções Sindicais e as Secretarias Regionais devem enviar a relação de sindicalizados aptos a votar até 31/3.

Inscrição das chapas
A inscrição dos docentes que pleitearão os cargos de presidente, secretário-geral e 1º tesoureiro da nova diretoria do ANDES-SN foi realizada durante o 29º Congresso, conforme determina o Estatuto do sindicato. Agora, as duas chapas já inscritas deverão apresentar a nominata completa dos candidatos aos demais cargos no dia 3/3, das 9 às 19 horas.

Qualquer alteração na nominata dos candidatos ou de cargos na chapa, após este prazo, deverá ser encaminhadas à Comissão Eleitoral Central com exposição dos motivos. A Comissão terá o prazo de cinco dias úteis para se pronunciar pelo aceite ou não da mudança.

Fonte: Andes-SN.


Regional Nordeste III do ANDES-SN promove 39º Encontro em Maceió (AL)

A Regional Nordeste III do ANDES-SN promove, nos dias 19 e 20/3, seu 39º Encontro, em Maceió (AL). Na pauta, a discussão sobre o papel do movimento docente na regorganização da classe trabalhadora e a política de cotas na universidade.

Confira a programação:

Dia 19/03
18 horas – ABERTURA
Mesa: RNEIII, CONLUTAS/AL, ADUFAL, DCE/UFAL e SINTUFAL

19 horas - Seminário "O movimento docente e a reorganização da classe trabalhadora"
 Mesa: RNEIII e ADUFAL
 Expositor: José Maria de Almeida (CONLUTAS Nacional)

21 horas – Coquetel de congraçamento

Dia 20/03
8:30 horas – Debate  “Política de cotas na Universidade: acesso, permanência e democratização”
Mesa: RNEIII e ADUFAL
Expositora: Cláudia Durans (GT ETNIA do ANDES – SN)

14:00 horas – Reunião dos Setores (IFES, IEES, IPES)

17:00 horas – Plenária final
Mesa: RNEIII e ADUFAL

Fonte: Andes-SN.


12/02/2010
Governo quer congelar salários até 2010 para pagar dívida pública

Para permitir os explosivos gastos com a dívida pública, governo quer congelar salário
dos servidores públicos por 10 anos

O Senado Federal aprovou o PLS 611, numerado como PLP 549 na Câmara dos Deputados, com proposta de limitação dos gastos com pessoal e outros gastos sociais da União, mediante alteração de dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida.


11/02/2010
Auxílio-alimentação dos servidores públicos federais será de R$ 304

O governo Lula já definiu o novo valor do auxílio-alimentação dos servidores públicos federais, que estava congelado desde 2004. Será de R$ 304, pagos pela primeira vez de forma isonômica para trabalhadores lotados em qualquer que seja a região do pais.

Isso significa que os servidores terão, em média, R$ 10,13 para gastos diários com alimentação, do Oiapoque ao Chuí. A portaria, assinada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (10/2).

Conforme cálculos do ministério, o reajuste impactará em R$ 950 milhões no orçamento e beneficiará 514,4 mil servidores ativos. O reajuste varia de 88% a 141% nos valores pagos conforme a unidade da federação.

No Distrito Federal, por exemplo, os servidores recebiam R$ 161,99. No Maranhão, Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, por exemplo, ganhavam R$ 126.

Unificação

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento – MP, o benefício era pago de forma variável em razão do decreto nº 3.887/01, que determinava que o valor deveria observar as diferenças do custo da alimentação nos Estados.

Entretanto, o Ministério sustenta que dados de institutos de pesquisas econômicas como o Dieese e o Ipea, os reajustes da cesta básica nas capitais têm apresentado oscilações constantes, tornando inviável a utilização de uma sistemática já superada.

Valor insuficiente

Para a 3ª secretária do ANDES-SN, Cláudia Durans, apesar de corrigir a prática equivocada de não tratar os servidores de forma isonômica, o reajuste não é suficiente para atender às necessidades do funcionalismo público.

Fonte: Andes-SN.


05/02/2010
Andifes e MEC discutem elaboração do Plano Nacional da Educação e expansão das Ifes

Evento buscou discutir como transformar a política de expansão da educação superior
em um projeto de Estado e não apenas de um governo

O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), promoveu o 8º Seminário Nacional do Reuni, que teve como tema "Universidades Federais: Consolidação e Expansão 2011-2020".

Fonte: Ass. Imp. Andifes.


Deliberações do 29º Congresso do ANDES-SN reforçam lutas históricas da categoria

Os 305 delegados e 38 observadores que participaram do 29º Congresso do ANDES-SN,  realizado em Belém de 26/1 a 1/2, aprovaram deliberações que reforçam a luta histórica do movimento docente pela universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, por melhores condições de trabalho docente, contra a precarização e contra a subordinação de sindicatos e entidades de classe, além da luta pela reunificação e reorganização da classe trabalhadora.Foram seis dias de intensos debates que resultaram em mudanças estatutárias capazes de assegurar que os docentes das diferentes seções sindicais possam se manter sindicalizados ao ANDES-SN, se assim o quiserem, ‘a despeito das iniciativas de rupturas de entidades que buscam descaracterizar a legitimidade do Sindicato Nacional como único órgão de representação sindical dos docentes. A grande novidade do evento, motivadora de intensos e acalorados debates, foi a discussão sobre a pertinência do sistema de cotas como política afirmativa transitória, capaz de assegurar o acesso dos menos favorecidos ao ensino superior.  A posição favorável às cotas, proposta como pauta de deliberação pela Diretoria do ANDES-SN, durante a Plenária de Instalação, foi aprovada.A tarefa histórica de ajudar a reorganziar os trabalhadores também foi apreciada, sendo que a continuidade da participação do ANDES-SN na Conlutas foi definida como principal estratégia.  Em relação à luta internacional dos trabalhadores, o Congresso aprovou a destinação de um valor simbólico aos trabalhadores do Haiti, vitimados por desastres naturais e, principalmente, pela política imperialista de dominação norte-americana, na qual o governo brasileiro exerce papel de destaque.

Fonte: Andes-SN.

 


04/02/2010
Plenária aprova posição favorável às cotas após debate polêmico

A Plenária do 29º Congresso do ANDES-SN, realizado em Belém (PA), de 26/1 a 1/2, aprovou uma posição favorável ao sistema de cotas como política transitória para a universalização do acesso e permanência à educação superior. As discussões que antecederam à votação se revelaram uma das mais polêmicas do evento. No final, 125 delegados votaram favoráveis às cotas, 85 foram contrários e 13 se abstiveram.

A polêmica começou na Plenária de instalação do Congresso, quando a diretoria do ANDES-SN submeteu à apreciação dos delegados um texto propondo a inclusão do item na pauta de votação.

O texto reafirmava a posição de lutar pela implantação de políticas afirmativas, já aprovada durante o 28º Congresso, realizado em Pelotas, propunha a realização de um Encontro Nacional em 2010 para discutir a democratização do acesso à universidade, políticas de permanência e financiamento, além de pautar a discussão sobre o sistema de cotas.

Aprovada a inclusão, o texto gerou divergências nas discussões pautadas nos grupos temáticos e foi à Plenária, no sábado (30/1), suscitando um grande número de intervenções dos delegados e diretores presentes.

Posições divergentes

A 3ª secretária do ANDES-SN, Cláudia Durans, argumentou que mais de 90 universidades públicas já adotam as cotas e os resultados demonstram o acerto da medida, já que os estudantes que entram por meio das cotas têm rendimento superior aos demais. “Não é possível que nós, em pleno Século XXI, ainda aceitemos uma universidade eurocêntrica, branca e racista”, afirmou.

O professor Roberto Boaventura, da ADUFMAT-SSIND, lembrou aos presentes que o ANDES-SN é, por princípio, um sindicato classista. “As cotas apresentam mais problemas do que soluções, porque fragmentam, fomentam castas e dificultam que os trabalhadores se enxerguem como classe”, disse ele, argumentando que cabe ao sindicato lutar pela universalização do acesso ao ensino superior.

O professor Francisco Cardoso da Silva, da ADUSB-SSIND, pediu aos presentes que tentassem fugir dos dualismos. “Se somos classistas, não podemos discutir questões de raça? Somos também um sindicato da Educação e, por princípio, socialmente referenciado. A gente só constrói uma universidade socialmente referenciada quando se ouve os outros e se absorve as diferenças A esquerda brasileira reeditou o mito da democracia racial e isso se reproduz nas discussões do ANDES-SN”, argumentou.

O professor João Zanetic, da ADUSP, defendeu que o assunto fosse melhor debatido com as bases antes que os docentes tomassem uma decisão. “Minha delegação está rachada. E quando penso que apenas 0,1% dos docentes da USP são negros, me convenço de que este assunto precisa ser melhor debatido. É visível que a universidade não reproduz a mesma composição racial da sociedade brasileira”.

O 1º tesoureiro do ANDES-SN, José Vitório Zago, contra-argumentou que a questão do sistema de cotas já foi devidamente problematizada no Sindicato. “Está na hora de aprovarmos uma posição favorável e, depois, seguirmos avaliando, rediscutindo”. Para ele, os docentes estão impactados negativamente com o sistema de cotas porque ele foi indevidamente absorvido pelo governo Lula, e não está sendo tratado como demanda legítima da classe trabalhadora.

A vice-presidente da Regional Norte II do ANDES-SN, Maria Socorro Aguiar,  reforçou que o governo Lula se apropriou de uma bandeira histórica do povo negro. “Do total de doutores do país, 82% são brancos”, lembrou ela, fazendo referência ao fato de que o Brasil possui a 2ª ou 3ª maior população negra do mundo.

A professora Vera Jacob, da ADUFPA-SSIND, tentou novamente mudar o rumo do debate. “A discussão aqui não é se somos contra ou a favor das cotas, mas se poderemos votar ou não este assunto sem termos uma posição referendada pela base”, argumentou, lembrando que a pauta só entrou no 29º Congresso na plenária de instalação. “Temos que discutir melhor o assunto com as bases, até porque não é o ANDES-SN que decide se a universidade vai ou não adotar o sistema de cotas”, concluiu. 

O professor Vilemar Gomes da Silva (APRUMA-SSIND) disse que concorda que a universidade não reflete a mesma composição racial da sociedade brasileira, mas se disse contrário à política de cotas. “Sou contra soluções simplistas. A política de cotas ataca o efeito e não a causa do problema”, afirmou.

Reforçando o apelo de Vera Jacob, a professora Janete Luzia Leite (ADUFRJ-SSIND) lembrou que o ANDES-SN nunca se furtou a reabrir discussões quando necessário e que aquele momento era um deles. “Me entristece pensar que pode ser votado aqui, às pressas, um tema que merece mais atenção, que foi discutido anteriormente em dois congressos traumáticos”.

Para a professora, a urgência da discussão sobre cotas acompanha a agenda neoliberal imposta ao país. “Essa é uma agenda neoliberal que transforma as classes em grupos, em identidades, e coloca os companheiros de classe lutando entre si”, concluiu. 

Fonte: Najla Passos, Andes-SN.


MEC abre processo contra universidade carioca que oferece ensino a distância

Brasília – A Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC) decidiu instaurar processo administrativo contra a Universidade Castelo Branco, mantida pelo Centro Educacional do Realengo, no Rio de Janeiro. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (3).

A medida foi adotada em função de deficiências constatadas pela secretaria na oferta do ensino a distância. A universidade será notificada pelo correio e terá 15 dias, a partir da data do recebimento do aviso, para apresentar defesa.

A penalidade prevista é o descredenciamento para oferta de cursos superiores a distância. A universidade não quis se pronunciar sobre o processo administrativo.

De acordo com a secretaria, outras 37 universidades estão em processo de supervisão por apresentarem deficiências.

Fonte: Ag. Brasil, 3/2/10.


03/02/2010
Confira os manifestos das chapas que disputarão a diretoria do ANDES-SN:

As duas chapas que concorrem à direção do ANDES-SN foram apresentadas à plenária do 29º Congresso, realizado em Belém de 26/1 a 1/2, no domingo (31/1), após o encerramento do prazo previsto para inscrições no pleito. 

A Chapa ANDES- AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA, efetuou seu registro na secretaria do Sindicato Nacional às 1:30 horas do sábado (30/1), horário de Belém (PA), tendo, por isso, sido denominada Chapa 1. 

Pela Chapa 1, concorre ao cargo de presidente a professora Marina Barbosa Pinto (ADUFF SSIND), ao de secretário-geral Márcio Antônio de Oliveira (APESJF SSIND) e ao de 1º tesoureiro Hélvio Alexandre Mariano (ADUNICENTRO SSIND). 

A Chapa ANDES PARA OS PROFESSORES fez seu registro às 17:25 horas de sábado (30/1), também no horário de Belém (PA), sendo, portanto, denominada Chapa 2. 

Concorre ao cargo de presidente Flávio Borges Botelho Filho (ADUNB-SSIND), ao de secretário-geral José Audísio Costa (ADUFEPE-SSIND) e ao de 1º tesoureiro Carlos Alberto Eilert (ADUFMAT-SSIND). 

Eleições

As votações serão realizadas nos dias 11 e 12/5, nos locais definidos pelas Seções sindicais do ANDES-SN. 

A diretoria do Sindicato Nacional é composta por 83 diretores, com representação de docentes de todas as regiões do país. 

A posse da nova diretoria ocorrerá durante o próximo CONAD, que será realizado em Fortaleza, em junho deste ano. 

Confira os manifestos:

Chapa 1
ANDES-AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA
 

As eleições do ANDES-SN para o período 2010-2012 confirmam uma trajetória vitoriosa do movimento docente iniciada há décadas. A estruturação dos direitos relacionados ao trabalho docente é um dos principais resultados desse esforço coletivo. Diferentes gerações de professores souberam traduzir para a realidade uma concepção de universidade que busca abrigar a autonomia intelectual e referenciar a produção do conhecimento na sociedade brasileira. Este é um desafio permanente que se constitui como base de nossa existência profissional e se projeta para o futuro como uma condição a ser defendida. Por isso, carreira docente, salário e aposentadoria dependerão sempre de nossa força política e importância social. 

O reconhecimento desses direitos é uma tarefa difícil numa circunstância em que as experiências da maioria dos trabalhadores têm sido marcadas pela redução dos empregos formais, pelo empobrecimento e pela fome. A tendência é que nossos diretos sejam vistos cada vez mais como privilégios configurando uma vigorosa pressão para precarizar nosso trabalho. No contexto de uma intensificação sem precedentes das atividades que compõem o trabalho docente, a natureza indissociável das atividades de ensino, pesquisa e extensão tem sido sistematicamente fustigada, perdendo espaço para um tipo de organização do trabalho ditada por acelerado ritmo da produção acadêmica que compromete a qualidade do pensamento intelectual. Nosso trabalho passa a ser subordinado à padrões de produtividade orientados por políticas de governo e conectados com interesses empresariais absolutamente estranhos aos princípios da autonomia universitária e da atividade intelectual. Este sentimento de perda da autonomia em relação ao nosso trabalho tem sido a senha para a descaracterização da universidade pública brasileira. É, portanto, nessa situação histórica que precisamos reafirmar princípios que revertam esse processo de precarização da docência tais como a gestão democrática das instituições, o financiamento público da educação e a dedicação exclusiva como regime prioritário de trabalho. Este é um momento histórico que tem sido decidido nos diversos enfrentamentos protagonizados pelo movimento docente e é esta a razão dos ataques sofridos pelo ANDES-SN. 

Esta defesa que fazemos dos nossos direitos deve estar alicerçada no cotidiano das universidades e na sociedade. A valorização de nosso trabalho precisa ser conduzida pelos docentes em todos os espaços universitários. O tempo de pensar e de agir como um sujeito coletivo precisa ser revigorado, e isto significa revitalizar os espaços sindicais como lugar de aglutinação de forças e de decisão. Ao mesmo tempo precisamos nos referenciar constantemente na sociedade de modo a participar ativamente do processo de reorganização da classe trabalhadora em meio às pressões que tentam mitigar os direitos sociais, cooptar, neutralizar e destruir as entidades representativas dos trabalhadores. Entendemos que nossa resistência será sempre mais forte quando articulada e sintonizada com os movimentos sociais e entidades combativas dos trabalhadores. É neste contexto de construção da unidade política dos trabalhadores que se torna crucial nossa participação e contribuição na CONLUTAS, principalmente no que se refere aos temas relacionados à educação. 

Acreditamos que o futuro das universidades públicas e de nossos direitos depende de nossa disposição coletiva em continuar a construção de uma resistência ampla e unificada que preserve a natureza pública e gratuita da universidade e as conquistas sociais dos trabalhadores. Por esse motivo o sentido da defesa e valorização do trabalho docente tem que abranger todos os professores. O violento processo de demissão e perseguição vivido pelos docentes das Instituições privadas fragiliza nossa posição e existência tanto quanto as políticas que atualmente estimulam condições diferenciadas de trabalho nas instituições públicas, a exemplo das vagas docentes estabelecidas a partir do REUNI. Por isso nosso sindicato deve organizar e representar todos os professores a partir da defesa de um padrão único de qualidade para a educação superior. É preciso contrariar a lógica de uma universidade exclusivamente instrumental e subordinada ao mercado. É preciso fazer germinar os valores da autonomia na produção do conhecimento, do respeito ao trabalho intelectual, da identidade e dignidade docente e da solidariedade entre os trabalhadores. É preciso reafirmar o ANDES-SN a partir de nossa prática sindical formulada nos amplos e democráticos espaços das assembleias docentes, nos grupos de trabalho, nos CONADs e Congressos de nosso sindicato. É preciso, enfim, construir nosso futuro alicerçado numa prática Autônoma e Democrática. 


CHAPA 2
ANDES-SN PARA OS PROFESSORES
 

O movimento docente vive hoje o pior momento em seus 30 anos de luta organizada. O auge de sua ação ocorreu nos anos 80, no bojo do crescimento dos movimentos populares e da redemocratização do país. 

Atualmente está desmobilizado e dividido. Os grupos dirigentes não têm tido a habilidade necessária para representar a contento os interesses da categoria docente das IES, o que tem resultado em grandes perdas para a categoria. Questões específicas que afligem o cotidiano dos professores têm sido negligenciadas. Como resultado, temos uma grande insatisfação nas bases do movimento docente quanto à forma de condução do nosso sindicato, o que culmina com a desfiliação de várias AD’s. 

 O fortalecimento do ANDES-SN exige uma condução pautada pelo respeito às diversas tendências políticas e ideológicas existentes no interior da base do movimento e suas questões debatidas, de forma ampla e democrática, sem cair na tentação de se tornar uma correia de transmissão de partidos políticos.

Assim, no embate com o Governo, nem a direção do ANDES-SN, nem a do PROIFES, têm representado adequadamente os interesses dos docentes, distanciando-se das bases. Caminhar em consonância com as bases é a única forma de superar os obstáculos, propiciando a união da categoria e resultando no fortalecimento de nosso movimento. 

Esse estado de coisas levou um grupo de militantes do nosso sindicato, ANDES-SN, a propor a construção de uma direção que retorne às origens de respeito às bases e às diferenças. Assim, nos aceitamos constituir uma chapa para as eleições do ANDES-SN, que represente este sentimento, com os seguintes princípios como compromisso de gestão de nosso sindicato -  ANDES-SN: 

   1. Volta definitiva às bases, colocando o professor como protagonista e não como coadjuvante. Priorizar as demandas e carências dos professores e não as propostas e direcionamentos de partidos e de facções políticas partidárias.

   2. Independência total em relação ao governo e comprometida com a centralidade das lutas próprias da categoria, bem como com a articulação com as entidades representativas da classe trabalhadora visando sua inserção nos movimentos sociais de transformação do Brasil em uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária e com maior distribuição de renda;

   3. Luta em defesa dos interesses da categoria com disposição permanente à negociações e ao diálogo com o governo e com demais atores sociais e políticos, mantendo nossa autonomia como sindicato e tendo como referencia as deliberações das bases do ANDES-SN;

   4. Construção objetiva de um projeto de carreira docente, amplamente debatido em cada setor, que represente os interesses da categoria e constitua-se numa das bandeiras de luta da categoria.

   5. Reestruturação do ANDES-SN de forma a torná-lo menos oneroso e mais eficiente.

   6. Construir um canal permanente de diálogo, apesar da visão crítica às diferenças, com as centrais sindicais de forma garantir nossa participação nas lutas maiores da classe trabalhadora.

   7. Buscar o equilíbrio na defesa dos interesses da categoria docente em seus diferentes níveis de atuação em IES públicas ou privadas, debatendo e construindo saídas para superação de problemas e conquistas de direitos.

Fonte: ANDES-SN.


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